quarta-feira, 30 de novembro de 2011

TRANSFOBIA MATA, E O SILENCIO TAMBÉM!!!!!

O BLOG INVERSO HOMO VEM À PÚBLICO TRAZER O GRITO DE SOCORRO DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS QUE ESTÃO SENDO EXTERMINADAS E NADA ESTA SENDO FEITO, TEMOS QUE NOS MANIFESTAR RÁPIDO !   





Este vídeo-slide é uma denuncia aos assassinatos das travestis que ocorreram em todo o país musicas: Detonautas - O dia que não terminou .

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Irmãs transexuais argentinas abrem churrascaria contra o preconceito.


Carla diz que resolveu abrir o restaurante para 
gerar o próprio trabalho e ajudar outros transexuais.Carla diz que resolveu abrir o restaurante para gerar o próprio trabalho e ajudar outros transexuais.


BUENOS AIRES - O restaurante das irmãs Carla e Mar Morales, no bairro de Barracas, em Buenos Aires, seria apenas mais um na capital argentina a servir a parrilla, a versão local do churrasco, a não ser por um detalhe incomum: as proprietárias são transexuais e pretendem formar uma equipe formada majoritariamente por transexuais, como forma de ajudá-los contra o preconceito.
Carla, de 31 anos, e Mar, de 26, contaram à BBC Brasil que sentiam dificuldade para encontrar emprego. Além de gerar o próprio trabalho, elas resolveram dar oportunidades para outros transexuais
Nós temos aparência feminina, mas quando mostrávamos o documento com nomes de homens, desistiam de nos contratar, disse Carla.
As duas nasceram na província argentina de Salta, no norte do país, e mudaram-se há poucos anos para Buenos Aires, onde abriram há dois meses o restaurante "Transeúntes".
hurrascaria é gerenciada pelas irmãs e possui dois funcionários, como contou Carla, um “transexual masculino e uma heterossexual, que é a cozinheira”.
Educação
Carla estuda desenho de moda na Universidade de Buenos Aires (UBA) e Mar é atriz de teatro.
Acho que a educação é muito importante. Mas eu tenho curso de bolos e doces e não conseguia emprego por preconceito. Fiquei muito tempo parada. Um dia quando um rapaz ‘trans’ me pediu ajuda para conseguir emprego surgiu então a ideia do restaurante, disse.


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Carla entrou com ação na Justiça para mudar seu 
nome nos documentos de identidade.Carla entrou com ação na Justiça para mudar seu nome nos documentos de identidade.


Ela afirmou esperar que o restaurante cresça, que possa contratar mais gente, e que seu “sonho” é que um dia “vários lugares no mundo” tenham um restaurante como o delas.
Mas nosso objetivo não é formar uma ilha para os transgêneros (transexuais), e sim, o contrário: que o restaurante seja uma forma de inclusão dos transexuais, disse.
Carla contou que o restaurante tem um público eclético, pessoas de diferentes sexos que trabalham nos escritórios do bairro de Barracas, no sul da cidade de Buenos Aires.
Atendemos nas mesas do salão principal cerca de vinte pessoas por dia. Mas temos um pátio para os que nos contratam para eventos sociais, disse. Ela afirmou que jamais percebeu preconceito dos clientes ou dos vizinhos desde que abriu o restaurante. Temos casa cheia quase todos os dias, de segunda à sexta, disse.
Identidade
Carla entrou com ação na Justiça argentina para mudar seu nome nos documentos. Ela disse que prefere não revelar seu nome de batismo, que aparece na certidão de nascimento e no documento de identidade.
Ah, não, eu sou Carla Morales. E tenho esperanças de que a lei de identidade de gênero saia antes que a decisão sobre a minha ação na Justiça, afirmou.
Recentemente, deputados argentinos apresentaram projeto de lei para estabelecer a identidade de gênero, já debatido e aprovado nas comissões da Câmara.
Assessores do deputado Miguel Angel Barrios, do Partido Socialista (PS), explicaram que antes de ser lei, o projeto final ainda deverá ser aprovado no plenário da casa, depois enviado para o Senado e ser sancionado pela presidente Cristina Kirchner.
No Uruguai, a chamada lei de ‘identidade de gênero’, que permite a mudança nos documentos, foi aprovada durante o governo do ex-presidente Tabaré Vázquez, em 2009.
Fonte: BBC Brasil

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Casais homossexuais têm renda maior que casais heterossexuais, segundo o IBGE .

Segundo dados preliminares do Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), casais homossexuais têm, proporcionalmente, uma renda média mensal maior que os casais heterossexuais.

Os dados foram divulgados pelo portal G1 e mostram que, "do total de lares espalhados pelo Brasil, mais de 65% são chefiados por heterossexuais (quase 37,5 milhões de casais). As pessoas do mesmo sexo comandam 0,1% dos domicílios brasileiros - cerca de 60 mil.

A comparação entre os rendimentos mensais dos dois tipos de famílias revela que quanto mais elevada a faixa salarial, maior o número declarado de casais do mesmo sexo e menor a presença das famílias comandadas por heterossexuais.

Somente 3,4% dos casais de sexos diferentes declararam ter renda entre 5 e 10 salários mínimos. Dos mais de 60 mil casais homoafetivos, 9,5% possuem o mesmo rendimento mensal de até R$ 5.100 (o valor do mínimo considerado pela pesquisa é de R$ 510, vigente em 2010).

No caso dos domicílios com renda mensal entre 10 e 20 salários mínimos, o percentual de casais gays (3,7%) nessa faixa de rendimento chega a ser o triplo do registrado para os lares comandados por pessoas de sexos diferentes.

As duas faixas de renda nas quais, percentualmente, há mais casais heterossexuais do que homoafetivos são justamente as menores, que vão de meio a um salário mínimo mensal.

Nove por cento dos domicílios comandados por parceiros de sexos diferentes têm renda mensal média de apenas metade do salário mínimo, segundo o IBGE. Já o percentual de lares homossexuais na mesma faixa é de apenas 3%.

A maior parcela (21%) dos 37,5 milhões de casais do mesmo sexo ganha até um salário mínimo. Na mesma faixa de renda, há somente 15% de casais homossexuais. Entre os mais de 60 mil lares homoafetivos, 25% têm renda entre um e dois salários mínimos. Essa foi a primeira edição do recenseamento a contabilizar os lares comandados por pessoas do mesmo sexo."

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A nova Miss Gay Campina Grande!

Aconteceu na noite de ontem 14 de novembro de 2011, no Teatro Municipal da cidade de Campina Grande, mais uma edição do MISS GAY CAMPINA GRANDE.
Uma noite de muito glamur e brilho, que teve como cume a coroação da mais nova representante de Campina Grande no Miss Paraíba Gay na cidade de João Pessoa.



A grande vencedora foi a candidata Gilmaria Ferraz que desfilou uma belissíma produção feita pelos estilistas da cidade  de Cuité, João Ludovico e Hállison Gomes.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Parada gay reúne milhares em João Pessoa


 Milhares de pessoas se reuniram ontem na 10ª Parada da Diversidade Sexual, em João Pessoa, pelos direitos da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) e contra a homofobia. De acordo os líderes do movimento, a Paraíba já registrou 19 crimes contra homossexuais este ano, sendo considerado o Estado mais homofóbico do país, segundo levantamento da Associação Brasileira LGBT.
A parada da diversidade sexual tem como organizadores o Fórum LGBT da Paraíba, Movimento do Espírito Lilás (MEL), Grupo de Mulheres Lésbicas e Bissexuais Maria Quitéria, Associação de Travesti e Transexuais da Paraíba (Astrapa) e Comissão da Diversidade e de Direito Homoafetivo da OAB-PB. O evento contou ainda com o apoio da Prefeitura de João Pessoa.
As estimativas da Polícia Militar era que aproximadamente oito mil pessoas participassem da caminhada que começou na Praia do Cabo Branco até o Busto de Tamandaré, em Tambaú, onde foi montado um palco para as apresentações das cantoras Diana Miranda e Val Donato, as bandas Osorno e Brasilis, além dos shows de DJ’s, drag queens e transformistas. Durante o vento, cinco trios elétricos acompanharam o público, composto de pessoas de várias idades, desde crianças acompanhadas pelos os pais até idosos.
“A Parada tem objetivo de mostrar à sociedade que a comunidade LGBT tem força, além de dialogar sobre os assuntos relacionados ao tema, como a homofobia”, disse o vice-presidente do Mel, Renan Palmeira. Ele apontou, algumas conquistas alcançadas pela comunidade este ano como a união civil homoafetiva e criação da Delegacia Contra Crimes Homofóbicos na Paraíba.
Porém, os líderes do movimento destacam que ainda há muito preconceito por parte da sociedade. “Ainda temos muitas lutas como a aprovação da PLC 122 pela criminalização da homofobia, além do preconceito no mercado de trabalho, principalmente com as travestis”, afirmou Renan.
Para a coordenadora da Astrapa, Geo Laverna, uma das maiores dificuldades para a aprovação dos direitos LGBT é a religião “A bancada religiosa no Governo ainda é uma barreira para o movimento”, disse. Ela enfatizou que a Parada da Diversidade Sexual é um momento também de comemorar tudo o que já foi conquistado pela comunidade LGBT.
O prefeito Luciano Agra também esteve presente no evento e afirmou que, acima de tudo, a Prefeitura de João Pessoa, defende os direitos humanos. “Somos contra a homofobia e a discriminação em qualquer circunstância. Por isso executamos políticas públicas voltadas para o resgate dos direitos das minorias”, disse.

sábado, 5 de novembro de 2011

Governo elabora protocolo para combater homofobia



A partir do próximo ano, as secretárias estaduais de Segurança Pública vão construir políticas públicas de enfrentamento à violência contra homossexuais. As ações fazem parte de um protocolo de intenções que está sendo elaborado pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH) e pelo Ministério da Justiça (MJ).

O protocolo, que deve ser assinado no próximo mês, será apresentado durante a Conferência Nacional LGBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais), em dezembro. De acordo com a secretária nacional de Promoção dos Direitos Humanos da SDH, Nadine Borges, entre as ações estão o monitoramento das políticas contra a discriminação e a criação de redes de proteção para implementar centros de referência.

"Tivemos muitos avanços em 2011, como a decisão do STF [Supremo Tribunal Federal] que reconheceu a união entre pessoas do mesmo sexo como unidade familiar e a criação do Conselho Nacional LGBT. Ao mesmo tempo em que avançamos, vemos um aumento de crimes motivados por homofobia”, destacou Nadine.

Segundo a secretária, dados do Disque Direitos Humanos, o Disque 100, mostram um grande volume de denúncias de violações de direitos de homossexuais. O módulo LGBT do Disque 100 foi inaugurado em janeiro deste ano. Até o dia 30 de setembro, a central recebeu 856 denúncias de violação de direitos da população LGBT, como violência física, discriminação e abuso sexual.

“O principal é a violência psicológica. O percentual atinge 44% das denúncias. Devido ao aumento desses casos de violência resolvemos pensar na constituição desse protocolo”, explicou a secretária.

A expectativa, disse Nadine, é que o protocolo de intenções estimule a cultura de combate à discriminação em função da orientação sexual no Brasil.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Brutalidade ! Gay é espancado, amarrado em poste e queimado vivo na Escócia.

ESCÓCIA - Stuart Walker, de 28 anos, foi espancado e queimado vivo nas primeiras horas da manhã deste sábado (22). A polícia acredita que Walker, gerente do Hotel Royal, tenha sido brutalmente assassinado por causa de sua orientação sexual. Seus restos mortais totalmente carbonizados foram encontrados às 05h deste sábado por populares, que suspeitam que Walker tenha sido vítima de ataque homofóbico.
Os detetives do caso lançaram hoje o inquérito que investigará a morte de Walker. “Ele havia saído com amigos para noitada, e foi visto pela última vez por um colega da família perto de uma estação, cerca de 3h antes de ter sido encontrado morto”, disse o detetive John Hogg.
A polícia está investigando todas as festas que aconteceram nas propriedades vizinhas nas primeiras horas da manhã de sábado, mas até agora não se sabe nada do assassinato do gerente de hotel.




sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Julgamento adiado ! Maioria vota a favor de casamento igualitário, mas decisão final é adiada, sem data para retomada.



Grupo de jovens com cartazes e até uma 'noiva' 
estavam no local, manifestando-se a favor da votação.Grupo de jovens com cartazes e até uma 'noiva' estavam no local, manifestando-se a favor da votação.


Em julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta quinta-feira (20), 4 dos 5 ministros da quarta turma do tribunal votaram a favor do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. O julgamento, porém, foi interrompido por um pedido de vista do Ministro Marco Aurélio Buzzi, o último a votar.
Ainda não há data para retomada do julgamento, e os ministros ainda podem mudar seus votos.
A ação para validar o casamento é movida por um casal de gaúchas, que vivem juntas há cinco anos e desejam mudar seu estado civil. A identidade de ambas não pode ser revelada porque o processo corre em segredo de Justiça. O Ministro Antônio Carlos afirmou que "os fundamentos determinantes da decisão do STF são aplicáveis ao casamento", e o Ministro Raul Araújo reitera que "a interpretação da norma legal fica condicionada a interpretação constitucional feita pelo STF"
Direito à igualdade
Primeiro a votar, o relator do processo, Luis Felipe Salomão, foi favorável ao pedido das gaúchas e argumentou que "o direito a igualdade só é garantido na plenitude se é garantido o direito ao adverso". O ministro reconheceu que o casamento civil é a forma mais segura de se garantir os direitos de uma família.
"Se é verdade que o casamento civil melhor protege a família e sendo múltiplos os arranjos familiares, não há de se discriminar qualquer família que dele optar, uma vez que as famílias constituídas por casais homossexuais possuem o mesmo núcleo axiológico das famílias formadas por casais heterossexuais", disse em seu voto.
Salomão acrescentou que vetar o casamento civil aos homossexuais "afronta caros princípios constitucionais, como liberdade e igualdade da pessoa humana". A defesa do casal de lésbicas alegou que o Código Civil não considera a identidade de sexos um impedimento para o casamento. O advogado Paulo Roberto Iotti Vecchiatti sustentou que, no direito privado, o que não é expressamente proibido é permitido. Ou seja, o casamento estaria autorizado porque não é proibido por lei.
Para Vecchiatti, o essencial de qualquer relação amorosa é "formar uma família conjugal, cuja base é o amor familiar". "A condição de existência do casamento civil seria a família conjugal e não a variedade de sexos", argumentou.
O advogado esclareceu que o casamento civil é mais eficaz do que a união estável, uma vez que não tem validade, a menos que haja o divórcio.
"A certidão de casamento civil torna mais fácil a vida do casal uma vez que a união estável prova a relação somente até aquele momento. Então a certidão de casamento civil torna a presunção absoluta de que estão casados até que haja divórcio", disse.
Em seu voto, a ministra Isabel Galotti lembrou que a lei incentiva a conversão da união estável em casamento e defendeu o mesmo para casais homoafetivos. Ela lembrou que o posicionamento do STF em relação à união estável deve também ser aplicado para casamentos.
"Se o STF estabeleceu que a menção a homem e mulher não exclui da abrangência de união estável, pelo menos motivo [...] não pode ser aplicada essa restrição [ao casamento civil], já afirmada inconstitucional pelo STF", afirmou a ministra.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Torturado! Jovem gay diz que foi eletrocutado e torturado em sessão de cura, aos 12 anos de idade.

ESTADOS UNIDOS - Mãos queimadas e depois congeladas. Pequenas agulhas sendo enfiadas embaixo das unhas. Sessões de eletrochoque. Tudo isso enquanto um vídeo exibia cenas de sexo explícito entre homens.

Samuel Brinton tinha apenas 12 anos quando foi submetido a uma sessão de ‘cura’ na igreja batista norte-americana, após ter contado ao pai, um pastor do interior do estado de Iowa, que sentia atração pelo melhor amigo.

O jovem, hoje com 23 anos e estudando engenharia nuclear no conceituado MIT (Massachussets Institute of Technology), contou sua história em uma série de entrevistas sobre a realidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais nos EUA, que já foi visto dezenas de milhares de vezes na internet.

Em seu perfil no Twitter, Brinton diz que quer usar o seu exemplo para que outras pessoas possam ter uma escolha que ele não teve.

No vídeo, ele conta que apanhou tantas vezes do pai e com tamanha violência que chegou a ser levado diversas vezes à emergências de hospitais, onde dizia que havia “caído da escada”.

A tortura no ritual da igreja batista não era apenas física. Seus pais chegaram a dizer ao menino que ele tinha Aids e que era o último gay dos EUA, uma vez que o governo teria exterminado todos os outros.

Depois de meses de tortura, ele disse ter considerado o suicídio, subindo no telhado da casa onde morava. Sua mãe, que também apoiava a tentativa de “conversão”, tentou dissuadi-lo dizendo: “Eu vou te amar de novo, mas só se você mudar.”

Brinton acabou descendo do telhado e convenceu os pais de que havia “mudado” até sair de casa para ir à faculdade. Quando resolveu assumir sua orientação sexual e voltar para casa, encontrou suas coisas todas na rua. O pai ameaçou matá-lo se ele tentasse contato novamente.
 “Na última vez, ele disse que atiraria em mim se eu tentasse entrar em casa de novo”.




sábado, 8 de outubro de 2011

Lady Gaga vai ganhar uma cinebiografia focada em sua adolescência, quando a cantora sofria bullying.








Com apenas 25 anos, Lady Gaga, a nova diva do pop, vai ganhar uma cinebiografia entitulada The Fame Monster - The Lady Gaga Story. Quem vai produzir o filme é o canal pago norte-americano Lifetime. Segundo o site Deadline, a cantora não está envolvida na produção.
A cinebiografia terá roteiro de Norman Snider (Casino Jack), baseado na biografia da cantora, cujo título é Poker Face, escrita por Maurren Callahan. O filme deve pegar desde a infância e adolescência de Stefani Germanotta (seu nome verdadeiro) na escola, a mesma frequentada por Paris Hilton, no Upper East Side de Manhatan, os shows de rock em casas noturnas em Nova York, até o grande sucesso com o hit "Just Dance".
No período escolar, será abordado o bullying que a cantora sofria por "ser diferente". "Eu sempre estava associada a coisas diferentes. Frequentei uma escola cheia de crianças mimadas" disse ela à Virgin Media em 2009. "Eles tiravam sarro da maneira como me vestia e falava. Até mesmo na escola de artes as pessoas me alfinetavam, mas isso era poque eu não estava interessada em ser um 'robozinho' como eles".
Depois de confirmado o longa biográfico, a produtora executiva Ilene Kahn Power está à procura de uma atriz para interpretar Lady Gaga.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Protesto no Facebook! Usuários criam evento na rede social – e também fora dela - para protestar contra as constantes agressões a LGBTs.

“Ponha uma foto de alguma personalidade gay no seu perfil, em protesto ao casal (meus amigos pessoais), que foi agredido covardemente em frente a um posto de gasolina na esquina da Fernando Albuquerque com a Bela Cintra, e ninguém fez nada para ajudá-los. Temos que acabar com essa tolerância à violência e com a intolerância quanto à orientação sexual das pessoas.” Com essa mensagem, a página Todo mundo Gay no Facebook (e sábado à noite). convida todos os usuários da rede a participarem de uma manifestação pacífica contra a homofobia e as constantes agressões que LGBTs vêm sofrendo na cidade de São Paulo e no Brasil.
Criada pelos designers William Cavagnolli, 27, e Cris Naumovs, 33, a página, que já tem mais de 2.000 confirmações, também convoca a todos para um evento fora da rede social. Marcado para sábado (8/10), às 23h30, mesmo local e horário em que o casal Marcos Paulo Villa, de 32, e o companheiro dele, que pediu para não ser identificado, foram agredidos covardemente por dois homens no sábado, dia 1º de outubro, na região da Avenida Paulista. (reveja matéria AQUI)
Segundo Cavagnolli, amigo de uma das vítimas e idealizador do evento, essa é uma luta de todos. “Pessoas são pessoas, carinhosas, afetivas, perigosas, negativas. O fato de serem ou não homossexuais não afeta a sua personalidade. É por isso que, mesmo eu não sendo gay, resolvi abraçar essa causa, assim como devemos abraçar a causa de mulheres, crianças ou mendigos violentados. É só uma questão de cidadania. Essa luta é da sociedade e de quem está no poder também, como políticos, artistas, celebridades”, diz Cavagnolli.


Quer participar da manifestação contra a homofobia e a violência? Confira os detalhes:
Todo mundo gay no Facebook (e no sábado à noite)
Dia: sábado (8/10), as 23h30
Local: Em frente ao Restaurante Mestiço (Rua Fernando de Albuquerque, 277)
Leve uma vela e faça 30 minutos de silêncio
A página do evento no Facebook: número de participantes cresce rapidamente.A página do evento no Facebook: número de participantes cresce rapidamente.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Agressão na Paulista! Casal gay é agredido na madrugada de sábado, e uma das vítimas teve a perna quebrada.



Vítimas foram ao 78º DP, nos Jardins, neste domingo para registrar boletim de ocorrência.Vítimas foram ao 78º DP, nos Jardins, neste domingo para registrar boletim de ocorrência.



SÃO PAULO - Um casal de gays afirma ter sido agredido em frente a um restaurante da Rua Fernando de Albuquerque, na região da Avenida Paulista, em São Paulo. A agressão ocorreu na madrugada deste sábado (1º) quando o casal saía de um bar na Rua Bela Cintra.
O analista fiscal Marcos Paulo Villa, 32 anos, e o namorado, um coordenador financeiro de 32 anos que preferiu não se identificar, foram espancados. O coordenador financeiro teve a perna quebrada e o lábio aberto por causa dos socos. Neste domingo (2), os dois ainda reclamavam de muitas dores pelo corpo.
Eles estavam com uma amiga no Sonique Bar, quando ela começou a ser assediada por dois homens. Segundo Villa, os agressores, com idades entre 25 e 30 anos, voltaram a assediar a moça e começaram a provocar a ele e ao namorado em um posto de combustíveis, que fica na esquina das ruas Bela Cintra e Fernando de Albuquerque, chamando-os de “viados”. Villa, então, pediu para que eles parassem com as provocações e atravessou a rua, em direção à sua casa, na Rua da Consolação. Os dois agressores perseguiram o casal e continuaram com as provocações.
O coordenador financeiro ficou nervoso e gritou para que eles saíssem de perto. Quando o casal estava em frente ao restaurante, foram surpreendidos com socos na nuca e na coxa.
A gente saiu e eles começaram a encher o saco nosso. Ela (a amiga) tinha parado o carro no estacionamento do lado. Fomos embora para casa e paramos no posto para comprar cigarro. Na fila do posto, esses dois caras vieram atrás e começaram a falar que a gente era viado, que a gente ia morrer, que não merecia viver.
Villa se dirigiu a um dos agressores e afirmou: Vocês não sabem o que estão falando. Você é um cara novo ainda, pode ter um filho gay.
O namorado de Villa contou que, em seguida, saíram do posto e detalha como foi o início da agressão.
A gente pegou o cigarro e atravessou a rua. No que a gente atravessou a rua esses dois caras vieram. Aí eu comecei a gritar. Um foi para cima dele e outro veio para cima de mim. Levei um soco na boca e caí. Ele começou a me chutar, falando que eu tinha que morrer. Chutou minha cabeça. Eu desmaiei e não lembro de mais nada.
Ainda no sábado, Villa e o namorado foram à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, onde foram atendidos.
Nunca tinha visto nada semelhante, a gente nunca acha que vai acontecer com a gente. Primeiro, porque não somos estereotipados. Se aconteceu com a gente, pode acontece com qualquer um, disse Villa.
Os dois agressores não eram conhecidos do casal. Villa acredita que a identificação deles será possível com as imagens das câmeras de segurança do posto de gasolina e do restaurante. Ele acredita que um dos agressores era praticante de alguma modalidade de luta marcial. A forma como ele me deu socos era típica de alguém que praticava boxe ou algo semelhante, disse.
As vítimas tentaram registrar o caso na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), que não funciona aos fins de semana. Neste domingo, elas foram ao 78º DP, nos Jardins. O que pudermos fazer para isso parar, vamos fazer, disse Villa.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A modelo transex Lea T. afirma sofrer bullying diariamente, em desabafo com Marília Gabriela.

Gabi entrevista a modelo transex Lea T.Gabi entrevista a modelo transex Lea T.


A modelo transexual Lea T. é a convidada do próximo domingo (2) do programa "De Frente com Gabi", do SBT.
Na conversa com Marília Gabriela, Lea afirmou que sofre bullying diariamente: "Eu sofro bullying todos os dias. Eu achava que eu era gay, mas ser gay é algo mais sexual. A transexualidade é um gosto. Eu posso ser lésbica e ser transexual", disse a modelo.
Nascido Leandro Cerezo, ela é uma pessoa culta, letrada, formada em artes em Florença e quase formada em veterinária em Milão. Lea foi descoberta pelo diretor de arte da Maison Givenchy, e hoje faz sucesso nas passarelas do Brasil e do mundo. Ela chega ao programa para falar de sua vida, suas dúvidas e certezas, seus desejos para o futuro e até sobre a polêmica cirurgia de mudança de sexo que pretende realizar.
Em outro momento da entrevista, a filha do ex-jogador de futebol Toninho Cerezo disse que gay sofre muita discriminação: "O gay sofre muita discriminação, mas a transexual é mais".

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

SP lidera denúncias de agressão contra gays, diz estudo


Levantamento da Secretaria de Direitos Humanos mostrou que em 10% dos episódios relatados o agressor foi um amigo

Estadão.com

Desconhecidos e vizinhos são os que mais praticam violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), dentre os casos denunciados ao Disque 100, o Disque Direitos Humanos. A central de atendimento do governo federal foi criada para registrar abusos contra crianças e adolescentes, mas, desde o início do ano, expandiu o serviço para outros grupos, como a população LGBT.

Levantamento da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) - ao qual a reportagem teve acesso e que será divulgado na segunda-feira - aponta que, em 39,2% dos episódios de violação relatados contra a população LGBT, o agressor foi um desconhecido; em 22,9%, vizinhos; e em 10,1%, os próprios amigos.

De janeiro a julho, o Disque 100 recebeu 630 denúncias contra a população LGBT. As vítimas concentram-se na faixa etária de 19 a 24 anos (43%) e de 25 a 30 anos (20%). Os casos mais comuns de violência contra gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais são os de violência psicológica (44,38%), como ameaça, hostilização e humilhação, e de discriminação (30,55%).

Das vítimas, 83,6% são homossexuais, 10,1%, bissexuais e 4,2%, heterossexuais que sofrem algum tipo de violência ao ser confundidos como gays.

No recorte feito por Estado, São Paulo (18,41%), Bahia (10%), Piauí (8,73%) e Minas Gerais (8,57%) lideram as denúncias - o Rio de Janeiro aparece com apenas 6,03% - por já contar com um serviço semelhante oferecido pelo governo estadual.

"Isso demonstra que a violência de caráter homofóbico tem um forte componente cultural, é a mais difícil de ser enfrentada porque é justamente a que não fica comprovada por marcas no corpo", disse a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dignidade e liberdade ! O presidente Barack Obama defende os direitos LGBT, durante discurso na ONU.



Obama defendeu os direitos gays durante seu discurso na ONU.Obama defendeu os direitos gays durante seu discurso na ONU.


NOVA YORK - Na manhã de ontem (21), a presidenta Dilma Roussef fez a abertura da "66ª Assembleia Geral da ONU". O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também discursou.
Ao falar sobre a paz do mundo entre israelenses e palestinos, Obama também pediu que os direitos gays fossem respeitados no mundo inteiro.
Nenhum país deve negar às pessoas os seus direitos por causa de quem elas gostam. É por isso que devemos defender os direitos dos gays e das lésbicas em todos os lugares do mundo, disse Obama, que completou sua fala dizendo que entende as diferenças culturais entre os países, mas que a paz e o amor são valores comuns.
Eu sei que não há nenhuma linha reta para o progresso, não há caminho único para o sucesso. Nós viemos de diferentes culturas e carregamos conosco histórias diferentes. Mas nunca esqueçamos que, mesmo que com chefes de governos diferentes, compartilhamos as mesmas aspirações básicas: dignidade e liberdade. Viver um tipo de paz que faça a vida valer a pena, discursou Obama.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Jair Bolsonaro recebe moções de repúdio de Niterói, rasga, e sai vaiado da UFF




O deputado Jair Bolsonaro foi hostilizado hoje por universitários, na UFF, em Niterói, RJ, e buscou refúgio em um carro da Polícia Militar. Apesar de seus críticos serem meros estudantes, Bolsonaro recorreu até à companhia de um segurança armado para deixar o local.
O político, famoso por criticar o movimento gay, estava em uma palestra na faculdade de direito. Dois vereadores de Niterói, Renatinho (Psol) e Leonardo Giordano (PT), aproveitaram a oportunidade e foram até lá entregar ao deputado federal duas moções de repúdio aprovadas contra ele, pela Câmara de Vereadores da cidade.Tudo por conta das declarações “homofóbicas e racistas” dadas no programa CQC, da Band.Bolsonaro, sempre polêmico, não titubeou e rasgou as moções.Clima fechou. O deputado saiu do campus sob vaias, protestos e até xingamentos, feitos por dezenas de alunos. Restou-lhe pedir ajuda à PM

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Associação apoiada por Elton John e George Michael lutará pelo combate à homofobia.

Elton John e George Michael, padrinhos da Kaleidoscope, na luta pelo combate à homofobia.Elton John e George Michael, padrinhos da Kaleidoscope, na luta pelo combate à homofobia.


A associação Kaleidoscope, apadrinhada pelos cantores Elton John e George Michael e apoiada pelos três principais partidos britânicos, anunciou nesta terça-feira (13) durante sua apresentação em Londres, seu objetivo de combater o aumento da homofobia ao redor do mundo.
A associação é um projeto internacional com sede na capital britânica, que nasceu após uma série de ataques a minorias sexuais em países subdesenvolvidos, especialmente na África e no Oriente Médio.
Este grupo de peso, que foi apresentado nesta terça-feira no Parlamento britânico, destacou que enquanto na América e na Europa os direitos LGBTs avançam, no resto do mundo o retrocesso é preocupante.
Um dos membros fundadores da associação e primeiro gay que falou publicamente sobre sua sexualidade na Nigéria, Bisi Alimi, explicou que como resultado de seu discurso em uma televisão nacional, foi amarrado e espancado em sua própria casa em Lagos.
Fui obrigado a abandonar meu país. Meu sonho é que outros como eu sejam livres para viverem rodeados do carinho dos amigos e da família, disse Alimi, lembrando que mais de um terço dos países do mundo ainda têm em vigor leis contra LGBTs.
Em janeiro, um ativista em Uganda, David Kato, foi assassinado depois que sua foto apareceu na capa de um jornal, acompanhada de incitações homofóbicas. Na semana passada, três homens foram executados no Irã, por serem homossexuais.
A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, advertiu em maio que os crimes de ódio contra lésbicas, gays, bissexuais, travesti e transexuais estão aumentando ao redor do mundo.
A nova associação pretende usar "a pressão internacional de maneira efetiva", através do Governo britânico e da União Europeia (UE), para impedir a aprovação de leis homofóbicas.
Uma das maiores preocupações da Kaleidoscope será que os serviços de imigração sejam mais tolerantes com LGBTs que pedem refúgio no Reino Unido, porque correm risco de vida em seus países, disse Lance Price, antigo assessor de imprensa do Governo britânico e um dos fundadores da associação.
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, deu as boas-vindas à Kaleidoscope e qualificou de "espantosos" o preconceito e a violência com a qual são tratadas muitas pessoas em alguns países, devido a sua orientação sexual.
Cameron disse que espera que o Reino Unido esteja na vanguarda das reformas e da pressão internacional na luta contra a homofobia.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Homossexualidade: reprimir é negar a essência!

A definição de essência, segundo alguns filósofos, é “aquilo que faz uma coisa ser ela mesma e não outra”. Já a definição de repressão, segundo o dicionário Aurélio, é “ato ou efeito de reprimir (-se), isto é, não deixar que aconteça, ou que prossiga, se manifeste, se movimente, se desenvolva; conter, coibir, refrear. Não fazer ou não completar (gesto, expressão de sentimento); disfarçar. Oprimir. Punir, castigar. Dominar, controlar ou moderar as próprias ações”. Sendo assim, quando alguém se reprime ou é levado a reprimir-se nos aspectos constitutivos do seu ser, essa pessoa estará deixando de ser ela mesma para ser outra. Estará falseando a sua própria realidade enquanto ser, realidade existencial.


Homossexualidade
Homossexualidade


No que concerne à questão da orientação (uso o termo orientação ao invés de opção, por achar que opção é da ordem do fazer e orientação é da ordem do ser) sexual homossexual, contemplo um fenômeno semelhante ao que expus anteriormente.
Quando um homossexual assume-se enquanto homossexual perante ele mesmo ou perante ele e a sociedade, vejo que é o passo inicial para que consiga galgar os demais passos no processo de autoconhecimento. O segundo passo a ser desenvolvido, talvez, seja a atitude de aceitação dessa orientação sexual, isto é, daquilo que faz dele o que ele é, portanto, sua homossexualidade. Com essa aceitação é provável que começará a canalizar, direcionar suas energias, instintos, desejos, vontades e etc. A partir de então dará início a uma nova fase de sua vida sexual ou no processo de descobertas dessa vida sexual, que a meu ver é o terceiro passo o qual chamo de fase da administração daquilo que já assumiu e que já aceitou. Nesse atual estágio da vida e das descobertas, a pessoa transformará o pseudoproblema da homossexualidade numa situação natural (não uso o termo normal para não incorrer no binômio: normal versus patológico) e confortável na sua própria existência (no seu ser) e perante a sociedade como um todo.
Por outro lado, quando alguém que tem uma orientação sexual e desejos homossexuais, mas os nega, em função de uma repressão social ou por um sentimento de auto-repressão, essa pessoa viverá negando algo que é parte constitutiva do seu próprio ser, isto é, que é essencial a sua existência. Ao negar o que é essencial em seu ser, tenderá a construir algumas possibilidades de suprir aquela falta do que é negado por ele mesmo, vivendo, conseqüentemente uma vida que não é dele, ou melhor, vivendo sem ser ele mesmo. Será um “enrustido” ou “viverá no armário”, como é sentenciado pelos homossexuais mais resolvidos, que já se assumiram, aceitaram-se e administram sua homossexualidade de forma tranqüila e salutar.
Portanto, faz-se necessário a partir do momento que uma pessoa entre em contato com os seus desejos mais profundos e perceba uma orientação para a sua homossexualidade, que busque informações a cerca do assunto com profissionais competentes (por competência entendo aqueles que agem guiados pelo conhecimento e pela sabedoria e não pautados no pré-conceito e na opinião) para que o ajude nesse processo de descoberta e desenvolvimento sexual. Essa busca de conhecimento e autoconhecimento deverá se feita através do contato com o saber acumulado de geração em geração (existem ótimas bibliografias) e também através do contato com os próprios sentimentos, pois estas duas diretrizes levarão o homossexual, quase que naturalmente, ao tripé necessário a sua realização pessoal: assumir, aceitar e administrar a sua homossexualidade. E com isso livrando-se da hipocrisia que assola nossa sociedade dita pós-moderna em algumas direções e tão retrógrada em outras, pois força a repressão dos aspectos constitutivos dos seus indivíduos, onde o que vale é a ordem do discurso e o faz-de-conta. E, onde o real e o essencial, muitas vezes, são substituídos por formas artificiais e superficiais de se viver.
Prof. Miguel Gomes (publicado na TVTudo em 2005)

sábado, 3 de setembro de 2011

Um passo à frente!!! Assembleia Legislativa do Pará aprova lei estadual que criminaliza a homofobia.





PARÁ - Foi aprovado ontem (31), por unanimidade, na Assembleia Legislativa do Pará, o Projeto de Lei estadual que pune e proíbe qualquer ato de homofobia. O PL é de autoria da deputada Bernadete Caten (PT-PA).
Ao defender o seu Projeto de Lei, a deputada alegou que vítimas de homofobia sofrem com violência psíquica, física e sexual. Bernadete (foto) disse ainda que a homofobia é uma "doença social" que não deve ser admitida.
Essa casa já aprovou uma outra lei de nossa autoria, que institui o dia 17 de maio como o Dia Estadual da Luta contra a Homofobia. Precisamos aprovar a lei que criminaliza a discriminação contra homossexuais para, mais uma vez, mostrarmos que o Estado do Pará está à frente no caminho da democracia, declarou a deputada.
Agora, o projeto de lei segue para sanção ou veto do governador do Estado do Pará, Simão Jatene (PSDB).

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A cantora Cyndi Lauper vai inaugurar um abrigo para jovens LGBT sem casa.




NOVA YORK - Uma das artistas mais engajadas na luta pelos direitos homossexuais, Cyndi Lauper  irá abrir em Nova Iorque um abrigo para jovens LGBT sem casa. Com nome de um dos hits da cantora, o True Colors Residence é composto de 30 leitos, além de espaços de convivência.
A ideia surgiu depois de Cyndi descobrir que mais de 40% da população jovem desabrigada era GLBT. Há relatórios perturbadores que mostram que esses jovens enfrentam muita discriminação e agressões físicas, nos poucos espaços que poderiam ajudar, disse a cantora, que coordenará a instituição junto com sua empresária, Lisa Barbaris.
No abrigo, os jovens receberão ajuda para conseguir emprego e pagarão aluguel de acordo com o que estiverem recebendo. Nossa principal meta é dar segurança física e emocional e um ambiente que ajude os nossos jovens a serem felizes e bem sucedidos, comentou Cyndi Lauper.

domingo, 28 de agosto de 2011

Procurado Polícia diz que suspeito de ter matado analista e modelo na Oscar Freire, postou mensagens homofóbicas no Twitter.



Polícia divulga o retrato-falado do suspeito de duplo homicídio na Oscar Freire.
 . SÃO PAULO - O homem apontado como o assassino do analista de sistemas Eugênio Bozola, de 52 anos, e do modelo Murilo Rezende, 21, na Rua Oscar Freire, em São Paulo, se mostra homicida e homofóbico em uma de suas páginas pessoais na internet, informou a Polícia Civil nesta sexta-feira (26). O suspeito de 21 anos teve a prisão temporária decretada pela Justiça a pedido da polícia e é procurado desde terça-feira (23) por suposto envolvimento no crime. Um retrato falado foi divulgado. Para a investigação, as vítimas foram esfaqueadas e mortas durante a madrugada. O jovem estava hospedado no apartamento de Bozola, que, segundo testemunhas, é homossexual. De acordo com o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o agressor se desentendeu e brigou com o proprietário e o outro hóspede, Rezende.
O motivo ainda é investigado, mas pode estar relacionado ao tempo de permanência do suspeito no imóvel. O jovem mora em Igarapava, cidade onde conheceu Bozola. Na fuga, ele levou o carro do analista, um Honda Civic prata, que ainda não foi localizado.
Segundo Marcelo Rodrigues Alves Caleiro, delegado seccional de Franca, no interior de São Paulo, que também procura o suspeito, o hóspede fugitivo escreveu mensagens de cunho agressivo e ofensivo a homossexuais em sua página pessoal no Twitter.
No dia 14 de julho, o suspeito publicou: “Acordei com vontade de cometer um crime, o de pena mais longa!”. Além disso, postou em 26 de junho "Na duvida, soca a porrada que resolve!” e "sou muito vingativo e jogo sujo se necessário. A vida me fez assim”, em 12 de julho. No dia 3 de agosto, postou: “To com vontade de agredir alguém! Candidatos?” (3 de agosto).
Em 28 de julho, escreveu: “Ainda bem que homofobia ainda nao é crime kakaka”. No mesmo dia, também falou: “Eu nao sou gay, sou um espião! Hahaha” e “estou infiltrado no mundo gay!”.
O perfil social do suspeito no Orkut também foi analisado e mostra que ele gosta de futebol e é fã da banda de rock Metallica. “Pelos perfis sociais dele, ele tem um perfil homofóbico e homicida. Vamos investigar isso também”, disse o delegado seccional Caleiro. Policiais civis de Franca e região estão colaborando com a equipe F Sul do DHPP, na tentativa de capturar e prender o investigado.
Nesta sexta, o delegado Mauro Gomes Dias, da equipe F Sul, foi de São Paulo à região de Franca, onde o suspeito pode estar escondido.
Indagado se existe a possibilidade de o jovem se entregar, o delegado seccional de Franca afirmou que um advogado do suspeito que mora em Igarapava entrou em contato com a polícia. Ele falou que seu cliente ia se entregar, mas depois voltou atrás e afirmou que largou o caso porque o jovem se recusava a se apresentar, segundo Caleiro, que não informou o nome do defensor do suspeito.
O homem apontado como o assassino mora com a mãe em Igarapava. “A mulher foi ouvida, mas disse não saber onde o filho está. O jovem não tem passagem pela polícia, mas a mulher já respondeu por lesão corporal, sendo inocentada”, disse o seccional.
Segundo a polícia, as vítimas e o assassino tinham ido a uma pizzaria e a uma boate gay no fim de semana antes do crime em São Paulo. Câmeras de segurança gravaram os três, que estavam acompanhados de outras pessoas.
Na terça pela manhã, uma empregada de Bozola encontrou as vítimas dentro do apartamento dele, na Rua Oscar Freire, nos Jardins. De acordo com a investigação, o analista e o modelo foram achados com perfurações. Duas facas foram apreendidas pela perícia da Polícia Técnico-Científica para análise.
O assassino pode ter dopado as vítimas com remédio para dormir. A atual namorada de Rezende e sua ex haviam dito que ele afirmou pela internet e por telefone estar meio "grogue" horas antes do crime. Para tentar despistar a investigação, o agressor usou sangue para escrever nas paredes do imóvel as iniciais de uma facção criminosa que age no Rio de Janeiro, segundo a polícia.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Dignidade já! Proposta para incluir a orientação sexual à Carta Magna, e Estatuto da Diversidade Sexual foram apresentados nesta terça-feira, 23.


A proposta de emenda constitucional (PEC) para incluir a orientação sexual à Carta Magna, e Estatuto da Diversidade Sexual foram apresentados nesta terça-feira (23) ao presidente do Senado, José Sarney.
As propostas foram apresentada por membros da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT e da Comissão da Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A PEC prevê modificações na constituição com o objetivo de inserir a proibição da discriminação por orientação sexual, e para modificar a licença-maternidade para licença-natalidade.
A intenção é que a licença seja de 180 dias para o casal, ao invés de quatro meses para a mulher, e cinco dias para o homem.
Já o projeto do Estatuto foi feito por uma comissão da OAB que deverá englobar todos os projetos de lei que tratam de direitos dos homossexuais.
Formulado nos moldes de outros estatutos como o da Criança e do Adolescente, o estatuto inclui projetos de lei já consolidados como o do direito à dependência nos planos de saúde e o da união civil.
A OAB pretende, com isso, criar um marco legal de defesa de direitos de cidadãos homossexuais, criminalizar a homofobia e sugerir políticas públicas de inclusão.
Ao conduzir a cerimônia de entrega do Estatuto, o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, destacou que a proposta representa mais um marco na história da entidade dos advogados na defesa da dignidade do ser humano. "Este é um momento de muita alegria e de muita responsabilidade para todos nós; independentemente de sermos homens, mulheres, homossexuais, gays ou lésbicas, somos seres humanos e contribuintes que recolhemos nossos impostos, trabalhando de sol a sol para que o Brasil possa melhorar e, por isso mesmo, exigimos igualdade", afirmou.
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) diz que o objetivo é esclarecer à sociedade sobre as diferenças entre direitos civis e o reconhecimento religioso.
A elaboradora das propostas, Maria Berenice Dias, aposta na aprovação do projeto.“Já temos a decisão do Supremo reconhecendo a união civil entre homossexuais. Ou o legislador faz o dever de casa, ou vai perder espaço”, disse.
A PEC está prevista para ser apresentada pelo Senado, uma vez que os parlamentares acreditam que a Casa terá menos resistência ao projeto.
Da cerimônia de entrega do anteprojeto participaram também a secretária-geral adjunta do Conselho Federal da OAB, Márcia Machado Melaré; a presidente da Comissão Especial da Diversidade Sexual da entidade e coordenadora da elaboração do Estatuto, Maria Berenice Dias; a deputada federal Érika Kokay (PT-DF); a representante da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, Nadine Borges; a presidente da Comissão de Diversidade Sexual da OAB de São Paulo, Adriana Galvão, e o presidente da Associação Brasileira GLBT, Toni Reis; além de representantes de diversas entidades da sociedade civil e movimentos de defesa da diversidade sexual.
O projeto de lei do estatuto da Diversidade Sexual deverá passar pelo recolhimento de assinaturas para dar entrada no Congresso Nacional.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Policiais gays e lésbicas formam rede para lutar contra homofobia, e já conta com 50 integrantes.


Breno é gay e atua como agente penitenciário em Campinas.Breno é gay e atua como agente penitenciário em Campinas.


Policiais, agentes penitenciários, vigilantes ou outros profissionais que atuam na área de segurança pública e que assumiram publicamente a homossexualidade, resolveram unir-se para lutar contra a homofobia. Para isso, criaram a Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBT (Renosp-LGBT), que hoje conta com 50 integrantes.
São delegados, policiais civis e militares, bombeiros, guardas e agentes prisionais que passaram a não mais esconder a opção dos colegas de trabalho e a lutar contra o preconceito a gays, lésbicas, travestis e bissexuais no meio em que atuam.
Um dos integrantes, o agente penitenciário Breno Agnes Queiroz, de 26 anos, conta que o grupo foi formado durante um evento no Rio de Janeiro, em novembro de 2010, que reuniu operadores de segurança pública do país para discutir formas de lidar com a população LGBT.
O seminário era para fazer algo para a segurança pública da população, mas aproveitamos que alguns de nós éramos homossexuais para nos reunirmos e defendermos nossos interesses, afirma Breno, que tem o apoio dos colegas do presídio em que trabalha em Campinas, no interior de São Paulo.
Sempre tem gente achando que vamos nos aproveitar da situação, por ser homossexual, na hora da revista de algum detento. Eles acham que tem que ser macho para colocar autoridade. Mas nossa presidente é uma mulher e sabe liderar. Há muita homofobia no meio policial, diz.
O agente declara que “há uma homofobia institucional velada ou latente, que pode se manifestar de várias formas”. Para ele, o preconceito, porém, não é da corporação, e sim, “das pessoas” que convivem com os policiais assumidamente gays ou lésbicas.
Eu tive que trabalhar muito a conscientização dos meus colegas. Tive que mostrar que não sou nada diferente, que não há motivos de me impedir de fazer um tipo ou outro de serviço. Sabemos separar a opção sexual do trabalho, afirma.

Maicon é policial rodoviário federal em Pelotas, no Rio Grande do Sul.Maicon é policial rodoviário federal em Pelotas, no Rio Grande do Sul.


Preconceito institucional

Casado há 13 anos com um guarda de trânsito de Porto Alegre, o policial rodoviário federal Maicon Nachtigall, de 33 anos, reclama que tem que lutar diariamente contra o que chama de “preconceito institucional”. Ele acredita que é discriminado por ser homossexual.
Sou um dos policiais que mais se destaca no relacionamento com a comunidade e em trabalhos sociais na minha região e nunca consegui uma promoção por merecimento. O fato de ser gay me impede de competir e vencer com os outros da mesma forma, afirma.
Breno e Maicon concordam sobre a falta de uma política pública nacional sobre o tema, afirmando que tiveram que brigar individualmente para garantir o respeito nas corporações principalmente para integrantes da Polícia Militar, onde o militarismo impede que assumam suas opções sexuais sem ter medo de repreensão de superiores ou de homofobia.
Ainda não há uma política interestadual. O que fazemos são trabalhos isolados, em cada estado, em cada polícia. Conheço muitos gays na Polícia Federal, na Polícia Civil e na Polícia Militar aqui no estado que não assumem, por medo. Ser gay ainda é um desafio nessas corporações, afirma Maicon, que atua em Pelotas, no Rio Grande do Sul.
‘Não precisa usar placa
Policial civil há 11 anos no Mato Grosso do Sul, Joana (nome fictício) escondeu dos colegas policiais durante 5 anos o relacionamento que tinha com outra mulher, com quem morava. Tudo mudou quando uma escrivã lhe perguntou por que fazia isso.
Sofri muito com a minha história, tinha muito medo, não me expunha. Quando ia para festas da polícia, ela me largava na esquina, não entrava comigo. Descobri que não precisa fazer isso. Se estou com ela, por que esconder?, questiona Joana.
Não precisa dizer abertamente, usar placa, mas também não precisa esconder, diz ela, que atua em uma delegacia da mulher.
Joana já viveu situações de homofobia no trabalho, mas lidou com elas. Têm mulheres que vão me procurar porque foram agredidas pelo marido, dizendo que ouviram deles frases tipo: ‘Pode ir procurar aquela delegada sapatão’. Os agressores às vezes usam isso para me atingir, mas sei lidar com as situações, afirma.
Eu não posso levantar bandeiras, porque lido com a população e preciso me preservar e porque ainda há um certo receio e preconceito. Mas tomei a decisão de não esconder mais dentro da polícia para encorajar outras pessoas, acrescenta ela.

Policiais e agentes de segurança LGBT formaram a rede em 2010.Policiais e agentes de segurança LGBT formaram a rede em 2010.


Opção sexual na polícia

A Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo informou que "não há nenhum preconceito com relação a funcionários LGBT e nem presos" e que a pasta integra um comitê interestadual de defesa da diversidade sexual, da qual fazem parte servidores da secretaria e que tem por objetivo definir diretrizes de combate à homofobia.
Em nota, a Polícia Militar de São Paulo diz que "é uma Instituição legalista e comprometida com a dignidade da pessoa humana" e que "não há discriminação quanto à origem de seus integrantes quanto à raça, cor, religião, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero". A corporação diz que a postura do policial, quando em serviço, é a mesma exigida para qualquer pessoa que integre a PM.

Já a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul afirmou em nota "não possuir qualquer dispositivo para impedir ou dificultar o acesso de pessoas LGBT à seus quadros". Segundo a Polícia Civil do MS, "a filosofia institucional é de que a opção sexual é de caráter personalíssimo e só se torna impedimento se motivar crime ou irregularidade administrativa prevista em lei".
Ministério da Justiça
A assessoria de imprensa do Ministério da Justiça informou, em nota, que a Renosp-LGBT foi criada em 2010 no "I Seminário Nacional de Segurança Pública para LGBT: Pela Defesa da Dignidade Humana", promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça.
Depois do seminário, a Renosp-LGBT foi convidada para participar das discussões do Grupo de Trabalho de Combate à Homofobia. Trata-se de uma instância dentro do Ministério da Justiça, que reúne representantes de diversas áreas com o objetivo de fomentar políticas públicas de combate e prevenção à homofobia em todo o Brasil.
Ainda no âmbito dos direitos LGBT, o Ministério da Justiça elaborou, em 2010, a Cartilha de Atuação Policial na Proteção dos Direitos Humanos de Pessoas em Situação de Vulnerabilidade. De iniciativa da Secretaria Nacional de Segurança Pública do próprio ministério, o objetivo da publicação é aprimorar as políticas públicas de proteção e promoção dos direitos humanos e a redemocratização dos organismos policiais. Até o fim do ano passado, foram capacitados cerca de 170 mil policiais em vários temas dos direitos humanos, entre eles os direitos LGBT.

Raika Bitencourt - Miss Brasil Gay 2011

Aconteceu no ultimo dia 20 o tradicional concurso Miss Brasil Gay, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Essa foi a 35ª edição do concurso e trouxe 25 candidatas de diversos estados brasileiros. Este ano, o Miss Brasil Gay homenageou as DZI Croquetes, grupo símbolo da contracultura nos anos 70 que lutava contra o preconceito em plena ditadura militar.


Raika Bitencourt, candidata do Piauí, foi eleita Miss Brasil Gay 2011 na noite de sábado (20) em Juiz de Fora (MG).
O concurso, que está na sua 35ª edição, contou com representantes de 24 Estados e do Distrito Federal. A representante do Piauí venceu também as categorias traje típico e de gala. Ela recebeu a faixa de Miss Brasil Gay 2011 das mãos de Carol Zwick, vencedora da edição de 2010, e levou um prêmio de R$ 2 mil.

domingo, 21 de agosto de 2011

“Minha missão é matar gays”, diz jovem religioso preso na Espanha



Foi preso nesta quinta-feira (18), em Madri, na Espanha, um jovem ultracatólico que planejava um atentado contra manifestantes gays que pretendem fazer um beijaço na visita do Papa Bento XVI. O jovem detido se chama José Alvano Pérez Bautista, 24. Ao ser preso, Bautista declarou que a sua missão é “matar gays” que protestem contra a igreja.
“Esta é a minha luta, matar gays. Aberrações humanas, erro de Deus, criaturas abomináveis e asquerosas”, declarou o jovem ao jornal local “La Jornada”. A polícia espanhola chegou até Bautista através de mensagens deixada por ele em redes sociais.
Uma mensagem dizia que sua luta é “matar gays e qualquer aberração humana que realize protestos contra a igreja católica”. Em outra, o jovem afirma que trabalha numa “importante indústria farmacêutica” de Madrid e que tinha acessos a insumos perigosos para produzir bombas. Nas comunidades, o rapaz conclamava pessoas a se unirem a ele em sua “luta”.
José Alvano Pérez Bautista é natural do México e estudava na Espanha. A embaixada do México já foi acionada e garantiu assistência jurídica e psicológica.

domingo, 14 de agosto de 2011

Vídeo no Youtube reacende a fogueira entre a intolerância e censura televisivas, e a comunidade LGBT.




A guerra entre a intolerância e a censura televisiva e a comunidade LGBT continua - esta, simbolizada pelo tão esperado beijo gay da ficção. A comunidadade gay sai na frente, desta vez, com um vídeo que acaba de surgir no YouTube.
Batizado de "Beijo Gay na Novela", o vídeo mostra um casal de homens que está em crise justamente por causa do beijo. Com um diálogo que beira a metalinguagem, ao falar sobre classificação indicativa, horários e afins, o casal discute a questão do beijo gay na ficção da TV.
O vídeo é estrelado por Marco Antônio Cals e Rafael Puetter, com roteiro e direção deste último. Ao final, a mensagem anti-homofobia e anticensura aparece às claras, para não deixar dúvidas quanto à categoria ativista e militante do vídeo.


















































































Se liga ai gente!!!É hoje a 12ª Parada do Orgulho LGBT de Natal-RN


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Governador Geraldo Alckmin classifca Dia do orgulho Hétero de ridículo e se diz a favor da união gay



O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi o convidado do programa de Hebe Camargo, na Rede TV!, na última terça-feira, 9, e não poupou críticas à aprovação pela Câmara de Vereadores de São Paulo do projeto de lei que institui o Dia do Orgulho Heterossexual. Alckmin também disse ser favorável à união estável para casais de mesmo sexo, reconhecida desde 5 de maio pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Participando do quadro Roda de Mulheres, onde era entrevistado pelas jornalistas Sônia Racy, Cintia Benini e Belisa Ribeiro, além da primeira-dama Lu Alckmin, Geraldo disse que o Dia Hétero “é ridículo. Você faz isso para defender uma minoria que está discriminada, perseguida, correndo risco. O heterossexual não está sendo perseguido, nem discriminado, não corre risco. Não tem o menor sentido".
Alckmin continuou defendendo os LGBT e disse ainda que o STF fez certo em reconhecer a união gay. "Sou favorável a união civil de homossexuais porque são direitos civis. A sociedade moderna garante direitos civis, independentemente da cor, raça ou orientação social. Sou totalmente favorável."

fonte: MixBrasil


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Violência na Paraíba Homem de 25 anos é morto ao tentar impedir agressão a um cabeleireiro gay.


PARAÍBA - Um homem de 25 anos foi morto na madrugada desta segunda-feira (8), em Cabedelo (região metropolitana de João Pessoa), após tentar impedir que um homossexual fosse agredido.
O crime ocorreu nas imediações de um bar na praia do Jacaré. Segundo as primeiras informações colhidas pela Polícia Civil, Marx Nunes Xavier procurou intervir quando dois homens insultavam um gay que dançava com duas amigas.
“Ele pediu para não agredirem o rapaz, que era homofobia”, disse o delegado Erilberto Antônio, da 7ª Delegacia Distrital da Paraíba. Xavier foi então atingido no pescoço por um disparo de arma de fogo e não resistiu ao ferimento.
Os agressores fugiram. A Polícia Civil já ouviu testemunhas do crime, entre elas o homossexual agredido, que declarou trabalhar como cabeleireiro. Um suspeito está sendo procurado pela polícia.
O Movimento do Espírito Lilás, um dos principais grupos de defesa dos direitos LGBTs no Estado, condenou o crime. Informou ainda que o número de homicídios de cunho homofóbico na Paraíba em 2011 – 12 – já supera o total de 2010, que registrou 11 casos.
A Polícia Civil disse ainda não ter elementos para afirmar se a vítima era homossexual, mas, de acordo com o movimento, Xavier não era gay e apenas tentou impedir a agressão ao cabeleireiro

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Nota de solidariedade à família do jovem assassinado na Paraíba.

Eu, Jean Wyllys, deputado federal que defende a causa de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros (LGBT), entre outras, venho através desta prestar solidariedade à família de Marx Nunes Xavier, um jovem de 24 anos, que, ao tentar evitar que dois homens agredissem um homossexual foi assassinado na Praia do Jacaré, em Cabedelo. Estendo minhas simpatias também à família do jovem a quem Xavier tentou proteger.
Esse crime que chocou a Paraíba na manhã desta segunda-feira (8) trouxe novamente e da maneira mais trágica possível, a discussão da homofobia às manchetes dos jornais. Junto com o recente caso de um homem de 42 anos que teve mais de metade da orelha decepada ao ser confundido, ele e o filho, com um casal gay, a morte desse jovem explicita a urgência e a importância da aprovação de uma lei que criminalize a homofobia e proteja a população de crimes motivados por ódio, intolerância e preconceito.
Quando essa intolerância e preconceito passam a atingir também os nossos aliados fica mais do que nunca claro de que precisamos pensar na pauta de LGBTs como uma pauta de direitos humanos e não uma exigência descabida de uma minoria. Precisamos assegurar os direitos de todos os cidadãos e cidadãs brasileiras de ir e vir.
Não se trata apenas de punir o crime em si, mas sim de atacar as circunstâncias, os discursos homofóbicos e fundamentalistas que incitam esses assassinatos brutais. Incitar o ódio faz do incitador um cúmplice. O que fanáticos e fundamentalistas religiosos mais têm feito nos últimos anos é violar a dignidade humana de homossexuais através de seus discursos de ódio.
Os números do Grupo Gay da Bahia e da Anistia Internacional que registram que um homossexual é morto a cada dois dias (das 260 mortes contabilizadas em 2010, 46% ocorreram no Nordeste) mostram a importância de se aprovar o substitutivo que está sendo construído Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT. O texto final do substitutivo, com nome tentativo de Lei Alexandre Ivo será apensado ao PLC 122 e esperamos que seja votado em outubro. O legislativo não pode mais se omitir.
A defesa da Dignidade Humana é um princípio soberano da Constituição Federal e norte de todo ordenamento jurídico Brasileiro. O limite da liberdade de expressão de quem quer que seja é a dignidade da pessoa humana do outro. Precisamos impor limite a esses abusos e assegurar a dignidade do povo brasileiro.
Jean Wyllys – Deputado federal
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Pai - Contar ou Não

Dizem que mãe sempre sabe... Mas fala sério: o grande pânico da galera é mesmo o pai saber – principalmente quanto aos meninos. Afinal, o pai é o macho da casa, jantando ali na mesma mesa, do seu lado. Como falar com o cara que vive te perguntando das namoradinhas, que te pergunta por que você não está jogando bola, que na verdade nada disso te interessa e é o seu melhor amigo da classe que te faz suspirar apaixonado pelos cantos??
         Complicado.
         A grande questão de se abrir ou não esbarra sempre no medo de ir de encontro ao que os pais querem. Mas isso só acontece porque pais e mães têm sonhos para o futuro dos filhos e todo mundo, por medo de contrariar esses sonhos, acaba se enrustindo, ficando no armário, tremendo de medo de sair e pagar pra ver o que acontece.
         Agora, cá entre nós: No quê que isso vai te ajudar? Só vai fazer com que seus pais continuem achando que nada acontece e imaginando que você vai casar na igreja, ter filhos, etc – sem saber do auê que está a sua cabeça.
         Pelo menos seu pai, porque mãe sempre sabe...
         Contar ao pai meio que define de uma vez por todas a saída do armário. É normal escutar coisas do tipo “Minha mãe sabe, mas meu pai não pode nem imaginar!”, frase que vem acompanhada quase sempre de “ele me mata”, “me expulsa de casa”, “corta minha internet/minha grana/minha liberdade”. Não é raro o pai ser sempre o último a saber – o meu foi.
         E quer saber? Ele ficou mais revoltado de ter sido o último a saber do que pelo fato de eu ser gay.
         Sério! “Por que você não me contou antes?”, ele me disse. Mesmo assim, meu pai levou super na boa – a primeira coisa que ele perguntou era se beijar um cara com barba por fazer arranhava ou não! Depois perguntou se eu era “gay de dar ou gay de comer”, mas isso já é outra história...

         Sabe o que aconteceu depois? Meu pai simplesmente mudou seus sonhos ao meu respeito. Quando ele conheceu meu namorado, chegou no ouvido dele e pediu pra ele cuidar direitinho de mim... E diz que ainda espera que eu lhe dê um neto homem (ele tem duas netas já) – da forma que eu achar melhor, seja adotando, clonando ou de alguma outra forma que a ciência ainda não descobriu.
         Qual a conclusão desse texto? Posso resumir: “A mentira não tem nada a ver. Só atrapalha o seu meio de campo, o da sua vida e o de sua família”. Abrir o jogo pros seus pais acaba com toda essa mentira que somos obrigados a viver ‘as vezes, dentro de nossas próprias casas, e faz com que os pais conheçam realmente o filho que têm – e quanto mais cedo isso rola, mais tempo eles têm para aceitar e se adaptar ao que está no ar.
         Pelo menos o pai – porque mãe sempre sabe...


Fonte: http://mapha25.sites.uol.com.br/flash-contarounao.htm


domingo, 7 de agosto de 2011

Natal/RN: Parada Gay será no dia 14 de agosto


A mobilização da Parada Gay em Natal já está com a programação pronta: o desfile será no próximo dia 14 de agosto, começando na Avenida Roberto Freire em direção ao espaço cultural da árvore de Mirassol, onde o evento cultural terá foco no palco montado e na tenda eletrônica.

A concentração do desfile começa as 15 horas, nas imediações do supermercado Extra e deve atrair este ano mais de 100 mil pessoas. De acordo com a organizadora da 12ª Parada Gay de Natal, Érica Maia, este ano o foco da mobilização será a criminalização da homofobia e o Projeto de Lei Complementar - PLC 122.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Violência gratuita! Jovem de 23 anos diz ter sido confundido com homossexual, e foi agredido por um grupo de rapazes.


Leonardo foi confundido com homossexual e sofreu agressão.Leonardo foi confundido com homossexual e sofreu agressão.




Um jovem foi agredido por um grupo de rapazes, no fim da manhã desta quinta-feira (4), na avenida Gomes Freire, no centro do Rio. Para a polícia, ele relatou que os agressores acharam que ele fosse homossexual.
Leonardo Freitas da Silva, de 23 anos, procurou a delegacia da Mem de Sá (5ª DP) e, como estava muito machucado, foi orientado a procurar atendimento em um hospital antes de registrar a denúncia. A vítima foi levada para o Hospital Souza Aguiar, também no Centro, para fazer curativos
A polícia ainda não tem pistas dos agressores.
No último dia 19, pai e filho foram espancados no interior de São Paulo após terem sido confundidos com um casal gay.