terça-feira, 26 de novembro de 2013

Direto do Face do Jean Wylys

"O discurso de intolerância dos fundamentalistas acaba influenciando a violência contra homossexuais e outras minorias”, afirma o vereador Mário Milken (PDT-MG), de quem Gilvan de Melo, apedrejado em julho, em Uberlândia, é assessor.

Milken está percorrendo Uberlândia com uma camisa que diz “Deus não é homofóbico”. E ele tem razão. Os vendilhões do templo falam em nome de Deus, mas claro está que o Deus da maioria dos cristãos não autoriza nem aprova violência simbólica (injúria, calúnia e difamação) e/ou real (lesões corporais, tentativas de homicídio e assassinatos). Não foi o Deus percebido e reverenciado pela maioria dos cristãos quem pediu que Gilvan fosse apedrejado ou que Murilo fosse espancado!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Destaque no Blog do Flávio Fernandes.

O blogueiro Fernandes mais uma vez abriu espaço em seu blog para divulgar a nossa ONG GLOS. Veja a matéria abaixo:

terça-feira, 19 de novembro de 2013

ASSOCIAÇÃO LGBT DE CUITÉ LANÇA NOME OFICIAL E CONTAS NAS REDES SOCIAIS

Integrantes da associação reunidos - Foto: InVersoHomo
Após uma reunião realizada na última quinta-feira (14) a Associação LGBT de Cuité lançou o nome oficial da instituição e contas nas redes sociais. O encontro dos organizadores aconteceu na Secretaria de Saúde de Cuité e contou com a presença de vários integrantes.
Além do debate e análise da proposta do Estatuto Social, ficou definido que a associação será denominada de ONG GLOS, que quer dizer Grupo pela Livre Orientação Sexual de Cuité.
Os organizadores ainda criaram um blog onde serão postadas todas as informações referentes à entidade, denominado de InVersoHomo. Também foi criado um perfil e uma fanpage no facebook que levam o nome da associação; ONG GLOS. E para a troca de informações e contatos oficiais foi criado uma conta de e-mail; cuitecontrahomofobia@hotmail.com.
Após a aprovação da proposta do estatuto, o texto foi enviado para a advogada Fabiana Agra realizar as adequações necessárias dentro da lei para assim ser feito o registro oficial da organização.
Blog do Flávio Fernandes

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Reunião de formalização do Estatuto Social da ONG GLOS de Cuité - PB.

O dia 14 de Novembro foi um dia muito importante para o movimento GLBT da cidade de Cuité e regiões vizinhas. Nesse dia, às 14:30 horas aconteceu uma reunião para o debate e análise da proposta do Estatuto Social da ONG Grupo pela Livre Orientação Sexual de Cuité - PB. A reunião aconteceu na sede da Secretaria Municipal de Saúde e contou com as seguintes presenças:
Jean Carlos da Silva Ferreira - Psicólogo, funcionário público;
Hállison Gomes da Silva - Funcionário público;
Kathya Daniella Figueiredo Melo - Gerente da Atenção Básica do Município de Cuité;
Dioclébio da Costa Macedo (Dill Smille) - Cantor, funcionário público;
José Augusto Costa - Professor, funcionário público
Rogério dos Santos Lima - Diretor da Casa do Artesão, funcionário público.
Esta foi a comissão formada para a análise de proposta de Estatuto Social, que ao fim da reunião aprovou a proposta e tomou outras deliberações; a saber:
1) Denominação definitiva da ONG: Grupo pela Livre Orientação Sexual de Cuité - PB - GLOS;
2) Instituição do Blog InVersoHomo como Blog Oficial da ONG;
3) Instituição da conta do Twitter: @inversohomo como twitter oficial da ONG GLOS;
4) Criação de um perfil oficial da ONG GLOS na rede social Facebook;
5) Criação de uma home page oficial da ONG GLOS na rede social Facebook;
6) Instituição do email oficial da ONG GLOS: cuitecontrahomofobia@hotmail.com

Aprovado a proposta de estatuto ficou consensuado o envio da minuta do estatuto para a Advogada Fabiana Agra promover a adequação e possíveis correções, dentro do jargão jurídico, para que após esse ajuste seja feita o registro oficial da ONG GLOS.

Estamos começando, devagar, mas estamos fazendo tudo dentro dos conformes legais.
"Eu não me importo se você é,negro, branco, hétero, bissexual, gay, lésbica, baixo, alto, gordo, magro, rico ou pobre. Se você for gentil comigo, eu serei gentil com você. Simples assim."
Eminem

Ascom/GLOS

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Destaque no Blog do Flávio Fernandes

VEM AÍ A ASSOCIAÇÃO LGBT DE CUITÉ; PRINCIPAL BANDEIRA DA ENTIDADE SERÁ A LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

Após vários casos de homofobia em Cuité e uma semana de enfrentamento a esse crime, um grupo de amigos decidiu criar uma associação para Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT) na cidade.
A ideia surgiu na I Semana de Enfrentamento à Homofobia de Cuité realizada no mês de Maio deste ano. 

No evento foi realizado o I Fórum de Debates sobre Cidadania, Enfrentamento à Homofobia e Políticas Públicas para LGBT e reuniu representantes da Secretaria Estadual da Mulher e da Diversidade Humana, advogados, psicólogos, comunidade e alunos da rede municipal de ensino.
Liderado pelo psicólogo Jean Ferreira, o grupo se reúne nesta terça-feira (12) às 8 horas da noite na Secretaria de Saúde do município e deverá contar com a presença do secretário de cultura e turismo de Cuité, Jeancarlo Sousa, do coordenador da Casa do Artesão, Rogério Santos, e do artista performático Ronaldo Star. Na reunião será discutido o Estatuto Social da associação.
Psicólogo Jean Ferreira em entrevista a 89 FM de Cuité

Veja como vivem casais homossexuais na repressora Rússia

Ensaio mostra como vivem casais homossexuais na repressora Rússia

O mundo tem acompanhado perplexo às notícias da Rússia relacionadas com a legislação que proíbe qualquer tipo de manifestação pública de homoafetividade, bem como a adoção de crianças por casais gays dentro e fora do país, além da severa repressão do governo aos protestos no país.
Ou seja, qualquer marcha, pôster, parada LGBT, revista, livro, filme ou informativo sobre o assunto pode ser enquadrado como ato criminal, assim como qualquer pessoa que se identificar publicamente como sendo gay. Essa lei ‘anti-propaganda gay’, assinada em junho deste ano por Vladimir Putin, veio para ‘oficializar’  uma política anti-LGBT na Rússia, que já vem da então União Soviética que existiu entre 1922 e 1991 e que tinha políticas homofóbicas em seu regime comunista.
Em face dessa situação alarmante, a fotógrafa britânica Anastasia Ivanova viajou até à Rússia, para saber como vivem os casais homossexuais sob um regime tão cruel, resultando no ensaioFrom Russia With Love, que registra suas histórias, medos e anseios.
Para o governo russo, estes casais são foras-da-lei.

Irina, 27 e Antonina, 31 anos:

“Temos contatos sociais, amigos em comum e um pouco de sorte para agradecer ao nosso primeiro encontro. Depois disso, demorou apenas alguns dias de conversa pela internet e telefone antes de decidirmos se encontrar. Quatro anos depois, ainda estamos apaixonadas.
Nós somos muito modestas em público. Nunca nos beijamos apaixonadamente na frente de pessoas, da mesma forma como se fôssemos um casal heterossexual. Há algo muito pessoal sobre demonstrar afeto.
Os gays não têm quaisquer direitos legais na Rússia. Com a nova lei, nossas relações estão em algum lugar entre o legal e o ilegal. É tudo muito triste.
No futuro, tudo o que queremos é manter a nossa pequena família unida. Talvez, se tivermos sorte, um dia vamos ter um filho.”
Kate, 29 e Nina, 32 anos:

“A tragédia nos uniu. Kate estava comemorando o aniversário de sua amiga em um barco quando ele colidiu com outro. Nove das 16 pessoas a bordo morreram, mas Kate sobreviveu, e Nina estava entre aqueles que chegaram ao local. Demorou cinco meses para perceber que estávamos apaixonadas e queríamos ficar juntas.
Antes de nos conhecermos, Nina era casada. Agora estamos juntas há um ano e meio. Em público, tentamos não esconder nossos sentimentos, e somos determinadas a dar as mãos e nos beijar livremente, mas a situação dos direitos gays na Rússia vai acabar mal. O modo como vivemos nos faz foras-da-lei.
Neste momento, o nosso futuro é incerto. Embora nós não queremos guerra ou revolução, queremos viver abertamente.”
Katerina, 20 e Zhanna, 25 anos:

“Já se passaram dois anos desde que nos conhecemos. Nossos caminhos se cruzaram primeiro em um festival em São Petersburgo. Nós conversamos e trocamos telefone, antes de ir no nosso primeiro encontro, onde Zhanna disse que nunca me deixaria. Ela não o fez e ainda somos felizes juntas hoje.
As pessoas tendem a olhar para nós com uma mistura de surpresa e desaprovação quando expressamos em público afeto. Às vezes, podemos ouvi-los dizer sobre Zhanna: “É um menino?”
A situação dos direitos humanos na Rússia parece estar a piorar com o tempo. Gostamos de acreditar que um dia o país vai ser livre e feliz, mas na realidade as políticas que nosso governo está tentando implementar não parece ser aquelas que levam a um futuro brilhante.
Eventualmente, o nosso plano é deixar o país e ir para a Europa. Dessa forma, podemos viver a nossa vida ao máximo e parar de se esconder.”
Victoria, 24 e Dasha, 27 anos:

“Nascemos e fomos criadas na mesma cidade. Foi só mais tarde que nos deparamos uma com a outra, depois de termos sido apresentadas por amigos em comum em São Petersburgo.
Fora de casa, andamos sempre de mãos dadas e nos beijamos na bochecha. Às vezes, você percebe um olhar e certa vez tivemos uma experiência ruim, quando uma pessoa jogou uma pedra enquanto estávamos andando de mãos dadas em um parque.
Victoria trabalha para uma organização LGBT, por isso ela é muito bem informada sobre a situação dos direitos gays na Rússia. Aqui as pessoas têm uma atitude bastante agressiva em relação à homossexualidade. Principalmente por causa do governo, que está incentivando a homofobia. 
As coisas poderiam ter sido muito diferentes entre nós. Apenas duas semanas antes de nos conhecermos, Dasha estava planejando uma mudança para a República Checa, mas o nosso encontro mudou isso.
Hoje, nós amamos viver em São Petersburgo, mas entendo que pessoas como nós não podem ter uma vida tranquila aqui. Esperamos um dia ter um Jack Russell Terrier. Agora, só queremos a simples felicidade humana.”
Olgerta, 54 e Lisa, 48 anos:

“Quando nos apaixonamos, estávamos numa idade ‘ respeitável ‘. Nunca pensamos que uma bela história tão romântica nunca iria acontecer com a gente, mas depois de nos conhecermos em 2008 em Moscou e trocarmos cartas todos os dias, logo percebemos que não poderíamos viver separadas.
Fomos militantes por quase 15 anos. Muitas coisas que foram alcançadas na Rússia no século passado foram eliminadas nos últimos dois anos. E não está ficando melhor. Muitos gays e lésbicas são demitidos do trabalho. São presos em protestos, espancados, assassinados e estão com mede de perder seus filhos por causa das reivindicações que se vermos pessoas gays vai irá prejudicar a saúde e desenvolvimento mental.
Às vezes, nossos amigos gays na Alemanha, Estados Unidos ou Inglaterra falam sobre suas vidas, e sentimos como se estivessem em outro mundo. Sem dúvida, eles pensam o mesmo sobre nós.
Nosso futuro é simples. Devemos ir embora.”
Tasha, 33 e Ksenia, 39 anos:

“Nos conhecemos através de amigos e estamos juntas há quase um ano e meio. Em público expressamos nosso afeto de forma contida. Nunca tivemos quaisquer reações negativas, mas não há direitos dos homossexuais aqui na Rússia. Neste momento, estamos à procura de uma ” rota de fuga “.
Olga, 32 e Ulia, 28 anos:

“Nos conhecemos através de amigos em comum, mas não como você pensa. Ulia costumava viajar para Moscou, em uma viagem de negócios a São Petersburgo ela perdeu seu telefone. Só no hotel e sem seus contatos, ela pediu a uma amiga para encontrar uma companhia para a noite. A pessoa que chegou foi Olga.
No começo era estranho, porque não nos conhecíamos muito bem, mas com chega da noite nossas conversas ficaram mais profundas. Ulia partiu para São Petersburgo pela manhã, mas mantivemos contato, e passou meses viajando entre as duas cidades. Recentemente, Ulia deixou seu emprego e se mudou para Moscou.
Apesar de se sentir mais livre na cidade, só expressamos afeto quando estamos certos de que as pessoas ao nosso redor são tolerantes. Não há direitos dos homossexuais na Rússia. 
Por enquanto, só queremos viver.”

Recentemente, em virtude dos Jogos Olímpicos de Inverno do ano que vem e por ter muitos atletas assumidamente gays, a organização All Out lançou a campanha #LoveAlwaysWins, fazendo um chamado para que o Comitê Olímpico Internacional se posicione contra a lei ‘anti-gay’, com um belo vídeo que mostra uma atleta imaginando a comemoração do ganho de uma medalha com sua companheira, para logo depois perceber que não poderia fazer isso na Rússia.

Veja o vídeo:


Matéria do site:http://casamentociviligualitario.com.br/ensaio-mostra-como-vivem-casais-homossexuais-na-repressora-russia/

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Esta bandeira nao pode deixar de tremular.

 
É, foi passado algum tempo que publicamos aqui no nosso blog. Mas não ficamos parados, muita coisa aconteceu - coisas boas e ruins. Tivemos a nossa primeira semana de enfrentamento à Homofobia aqui em Cuité, com grande destaque na mídia local, mas também tivemos mais um caso de violência extrema contra uma pessoa homoafetiva aqui na cidade vizinha de Nova Floresta.

Estamos nos organizando, e em breve, muito breve, estaremos lançando nossa associação de pessoas com orientação sexual GLBT da nossa região.

Estamos nos articulando com outros grupos, outras pessoas, outros órgãos que lidam com a temática da homoafetividade para que possamos criar um grupo forte que venha defender nossos interesses e garantir nossos direitos.

Aguardem notícias novas, caros amig@s.