sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Brutalidade ! Gay é espancado, amarrado em poste e queimado vivo na Escócia.

ESCÓCIA - Stuart Walker, de 28 anos, foi espancado e queimado vivo nas primeiras horas da manhã deste sábado (22). A polícia acredita que Walker, gerente do Hotel Royal, tenha sido brutalmente assassinado por causa de sua orientação sexual. Seus restos mortais totalmente carbonizados foram encontrados às 05h deste sábado por populares, que suspeitam que Walker tenha sido vítima de ataque homofóbico.
Os detetives do caso lançaram hoje o inquérito que investigará a morte de Walker. “Ele havia saído com amigos para noitada, e foi visto pela última vez por um colega da família perto de uma estação, cerca de 3h antes de ter sido encontrado morto”, disse o detetive John Hogg.
A polícia está investigando todas as festas que aconteceram nas propriedades vizinhas nas primeiras horas da manhã de sábado, mas até agora não se sabe nada do assassinato do gerente de hotel.




sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Julgamento adiado ! Maioria vota a favor de casamento igualitário, mas decisão final é adiada, sem data para retomada.



Grupo de jovens com cartazes e até uma 'noiva' 
estavam no local, manifestando-se a favor da votação.Grupo de jovens com cartazes e até uma 'noiva' estavam no local, manifestando-se a favor da votação.


Em julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta quinta-feira (20), 4 dos 5 ministros da quarta turma do tribunal votaram a favor do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. O julgamento, porém, foi interrompido por um pedido de vista do Ministro Marco Aurélio Buzzi, o último a votar.
Ainda não há data para retomada do julgamento, e os ministros ainda podem mudar seus votos.
A ação para validar o casamento é movida por um casal de gaúchas, que vivem juntas há cinco anos e desejam mudar seu estado civil. A identidade de ambas não pode ser revelada porque o processo corre em segredo de Justiça. O Ministro Antônio Carlos afirmou que "os fundamentos determinantes da decisão do STF são aplicáveis ao casamento", e o Ministro Raul Araújo reitera que "a interpretação da norma legal fica condicionada a interpretação constitucional feita pelo STF"
Direito à igualdade
Primeiro a votar, o relator do processo, Luis Felipe Salomão, foi favorável ao pedido das gaúchas e argumentou que "o direito a igualdade só é garantido na plenitude se é garantido o direito ao adverso". O ministro reconheceu que o casamento civil é a forma mais segura de se garantir os direitos de uma família.
"Se é verdade que o casamento civil melhor protege a família e sendo múltiplos os arranjos familiares, não há de se discriminar qualquer família que dele optar, uma vez que as famílias constituídas por casais homossexuais possuem o mesmo núcleo axiológico das famílias formadas por casais heterossexuais", disse em seu voto.
Salomão acrescentou que vetar o casamento civil aos homossexuais "afronta caros princípios constitucionais, como liberdade e igualdade da pessoa humana". A defesa do casal de lésbicas alegou que o Código Civil não considera a identidade de sexos um impedimento para o casamento. O advogado Paulo Roberto Iotti Vecchiatti sustentou que, no direito privado, o que não é expressamente proibido é permitido. Ou seja, o casamento estaria autorizado porque não é proibido por lei.
Para Vecchiatti, o essencial de qualquer relação amorosa é "formar uma família conjugal, cuja base é o amor familiar". "A condição de existência do casamento civil seria a família conjugal e não a variedade de sexos", argumentou.
O advogado esclareceu que o casamento civil é mais eficaz do que a união estável, uma vez que não tem validade, a menos que haja o divórcio.
"A certidão de casamento civil torna mais fácil a vida do casal uma vez que a união estável prova a relação somente até aquele momento. Então a certidão de casamento civil torna a presunção absoluta de que estão casados até que haja divórcio", disse.
Em seu voto, a ministra Isabel Galotti lembrou que a lei incentiva a conversão da união estável em casamento e defendeu o mesmo para casais homoafetivos. Ela lembrou que o posicionamento do STF em relação à união estável deve também ser aplicado para casamentos.
"Se o STF estabeleceu que a menção a homem e mulher não exclui da abrangência de união estável, pelo menos motivo [...] não pode ser aplicada essa restrição [ao casamento civil], já afirmada inconstitucional pelo STF", afirmou a ministra.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Torturado! Jovem gay diz que foi eletrocutado e torturado em sessão de cura, aos 12 anos de idade.

ESTADOS UNIDOS - Mãos queimadas e depois congeladas. Pequenas agulhas sendo enfiadas embaixo das unhas. Sessões de eletrochoque. Tudo isso enquanto um vídeo exibia cenas de sexo explícito entre homens.

Samuel Brinton tinha apenas 12 anos quando foi submetido a uma sessão de ‘cura’ na igreja batista norte-americana, após ter contado ao pai, um pastor do interior do estado de Iowa, que sentia atração pelo melhor amigo.

O jovem, hoje com 23 anos e estudando engenharia nuclear no conceituado MIT (Massachussets Institute of Technology), contou sua história em uma série de entrevistas sobre a realidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais nos EUA, que já foi visto dezenas de milhares de vezes na internet.

Em seu perfil no Twitter, Brinton diz que quer usar o seu exemplo para que outras pessoas possam ter uma escolha que ele não teve.

No vídeo, ele conta que apanhou tantas vezes do pai e com tamanha violência que chegou a ser levado diversas vezes à emergências de hospitais, onde dizia que havia “caído da escada”.

A tortura no ritual da igreja batista não era apenas física. Seus pais chegaram a dizer ao menino que ele tinha Aids e que era o último gay dos EUA, uma vez que o governo teria exterminado todos os outros.

Depois de meses de tortura, ele disse ter considerado o suicídio, subindo no telhado da casa onde morava. Sua mãe, que também apoiava a tentativa de “conversão”, tentou dissuadi-lo dizendo: “Eu vou te amar de novo, mas só se você mudar.”

Brinton acabou descendo do telhado e convenceu os pais de que havia “mudado” até sair de casa para ir à faculdade. Quando resolveu assumir sua orientação sexual e voltar para casa, encontrou suas coisas todas na rua. O pai ameaçou matá-lo se ele tentasse contato novamente.
 “Na última vez, ele disse que atiraria em mim se eu tentasse entrar em casa de novo”.




sábado, 8 de outubro de 2011

Lady Gaga vai ganhar uma cinebiografia focada em sua adolescência, quando a cantora sofria bullying.








Com apenas 25 anos, Lady Gaga, a nova diva do pop, vai ganhar uma cinebiografia entitulada The Fame Monster - The Lady Gaga Story. Quem vai produzir o filme é o canal pago norte-americano Lifetime. Segundo o site Deadline, a cantora não está envolvida na produção.
A cinebiografia terá roteiro de Norman Snider (Casino Jack), baseado na biografia da cantora, cujo título é Poker Face, escrita por Maurren Callahan. O filme deve pegar desde a infância e adolescência de Stefani Germanotta (seu nome verdadeiro) na escola, a mesma frequentada por Paris Hilton, no Upper East Side de Manhatan, os shows de rock em casas noturnas em Nova York, até o grande sucesso com o hit "Just Dance".
No período escolar, será abordado o bullying que a cantora sofria por "ser diferente". "Eu sempre estava associada a coisas diferentes. Frequentei uma escola cheia de crianças mimadas" disse ela à Virgin Media em 2009. "Eles tiravam sarro da maneira como me vestia e falava. Até mesmo na escola de artes as pessoas me alfinetavam, mas isso era poque eu não estava interessada em ser um 'robozinho' como eles".
Depois de confirmado o longa biográfico, a produtora executiva Ilene Kahn Power está à procura de uma atriz para interpretar Lady Gaga.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Protesto no Facebook! Usuários criam evento na rede social – e também fora dela - para protestar contra as constantes agressões a LGBTs.

“Ponha uma foto de alguma personalidade gay no seu perfil, em protesto ao casal (meus amigos pessoais), que foi agredido covardemente em frente a um posto de gasolina na esquina da Fernando Albuquerque com a Bela Cintra, e ninguém fez nada para ajudá-los. Temos que acabar com essa tolerância à violência e com a intolerância quanto à orientação sexual das pessoas.” Com essa mensagem, a página Todo mundo Gay no Facebook (e sábado à noite). convida todos os usuários da rede a participarem de uma manifestação pacífica contra a homofobia e as constantes agressões que LGBTs vêm sofrendo na cidade de São Paulo e no Brasil.
Criada pelos designers William Cavagnolli, 27, e Cris Naumovs, 33, a página, que já tem mais de 2.000 confirmações, também convoca a todos para um evento fora da rede social. Marcado para sábado (8/10), às 23h30, mesmo local e horário em que o casal Marcos Paulo Villa, de 32, e o companheiro dele, que pediu para não ser identificado, foram agredidos covardemente por dois homens no sábado, dia 1º de outubro, na região da Avenida Paulista. (reveja matéria AQUI)
Segundo Cavagnolli, amigo de uma das vítimas e idealizador do evento, essa é uma luta de todos. “Pessoas são pessoas, carinhosas, afetivas, perigosas, negativas. O fato de serem ou não homossexuais não afeta a sua personalidade. É por isso que, mesmo eu não sendo gay, resolvi abraçar essa causa, assim como devemos abraçar a causa de mulheres, crianças ou mendigos violentados. É só uma questão de cidadania. Essa luta é da sociedade e de quem está no poder também, como políticos, artistas, celebridades”, diz Cavagnolli.


Quer participar da manifestação contra a homofobia e a violência? Confira os detalhes:
Todo mundo gay no Facebook (e no sábado à noite)
Dia: sábado (8/10), as 23h30
Local: Em frente ao Restaurante Mestiço (Rua Fernando de Albuquerque, 277)
Leve uma vela e faça 30 minutos de silêncio
A página do evento no Facebook: número de participantes cresce rapidamente.A página do evento no Facebook: número de participantes cresce rapidamente.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Agressão na Paulista! Casal gay é agredido na madrugada de sábado, e uma das vítimas teve a perna quebrada.



Vítimas foram ao 78º DP, nos Jardins, neste domingo para registrar boletim de ocorrência.Vítimas foram ao 78º DP, nos Jardins, neste domingo para registrar boletim de ocorrência.



SÃO PAULO - Um casal de gays afirma ter sido agredido em frente a um restaurante da Rua Fernando de Albuquerque, na região da Avenida Paulista, em São Paulo. A agressão ocorreu na madrugada deste sábado (1º) quando o casal saía de um bar na Rua Bela Cintra.
O analista fiscal Marcos Paulo Villa, 32 anos, e o namorado, um coordenador financeiro de 32 anos que preferiu não se identificar, foram espancados. O coordenador financeiro teve a perna quebrada e o lábio aberto por causa dos socos. Neste domingo (2), os dois ainda reclamavam de muitas dores pelo corpo.
Eles estavam com uma amiga no Sonique Bar, quando ela começou a ser assediada por dois homens. Segundo Villa, os agressores, com idades entre 25 e 30 anos, voltaram a assediar a moça e começaram a provocar a ele e ao namorado em um posto de combustíveis, que fica na esquina das ruas Bela Cintra e Fernando de Albuquerque, chamando-os de “viados”. Villa, então, pediu para que eles parassem com as provocações e atravessou a rua, em direção à sua casa, na Rua da Consolação. Os dois agressores perseguiram o casal e continuaram com as provocações.
O coordenador financeiro ficou nervoso e gritou para que eles saíssem de perto. Quando o casal estava em frente ao restaurante, foram surpreendidos com socos na nuca e na coxa.
A gente saiu e eles começaram a encher o saco nosso. Ela (a amiga) tinha parado o carro no estacionamento do lado. Fomos embora para casa e paramos no posto para comprar cigarro. Na fila do posto, esses dois caras vieram atrás e começaram a falar que a gente era viado, que a gente ia morrer, que não merecia viver.
Villa se dirigiu a um dos agressores e afirmou: Vocês não sabem o que estão falando. Você é um cara novo ainda, pode ter um filho gay.
O namorado de Villa contou que, em seguida, saíram do posto e detalha como foi o início da agressão.
A gente pegou o cigarro e atravessou a rua. No que a gente atravessou a rua esses dois caras vieram. Aí eu comecei a gritar. Um foi para cima dele e outro veio para cima de mim. Levei um soco na boca e caí. Ele começou a me chutar, falando que eu tinha que morrer. Chutou minha cabeça. Eu desmaiei e não lembro de mais nada.
Ainda no sábado, Villa e o namorado foram à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, onde foram atendidos.
Nunca tinha visto nada semelhante, a gente nunca acha que vai acontecer com a gente. Primeiro, porque não somos estereotipados. Se aconteceu com a gente, pode acontece com qualquer um, disse Villa.
Os dois agressores não eram conhecidos do casal. Villa acredita que a identificação deles será possível com as imagens das câmeras de segurança do posto de gasolina e do restaurante. Ele acredita que um dos agressores era praticante de alguma modalidade de luta marcial. A forma como ele me deu socos era típica de alguém que praticava boxe ou algo semelhante, disse.
As vítimas tentaram registrar o caso na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), que não funciona aos fins de semana. Neste domingo, elas foram ao 78º DP, nos Jardins. O que pudermos fazer para isso parar, vamos fazer, disse Villa.