quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A cantora Cyndi Lauper vai inaugurar um abrigo para jovens LGBT sem casa.




NOVA YORK - Uma das artistas mais engajadas na luta pelos direitos homossexuais, Cyndi Lauper  irá abrir em Nova Iorque um abrigo para jovens LGBT sem casa. Com nome de um dos hits da cantora, o True Colors Residence é composto de 30 leitos, além de espaços de convivência.
A ideia surgiu depois de Cyndi descobrir que mais de 40% da população jovem desabrigada era GLBT. Há relatórios perturbadores que mostram que esses jovens enfrentam muita discriminação e agressões físicas, nos poucos espaços que poderiam ajudar, disse a cantora, que coordenará a instituição junto com sua empresária, Lisa Barbaris.
No abrigo, os jovens receberão ajuda para conseguir emprego e pagarão aluguel de acordo com o que estiverem recebendo. Nossa principal meta é dar segurança física e emocional e um ambiente que ajude os nossos jovens a serem felizes e bem sucedidos, comentou Cyndi Lauper.

domingo, 28 de agosto de 2011

Procurado Polícia diz que suspeito de ter matado analista e modelo na Oscar Freire, postou mensagens homofóbicas no Twitter.



Polícia divulga o retrato-falado do suspeito de duplo homicídio na Oscar Freire.
 . SÃO PAULO - O homem apontado como o assassino do analista de sistemas Eugênio Bozola, de 52 anos, e do modelo Murilo Rezende, 21, na Rua Oscar Freire, em São Paulo, se mostra homicida e homofóbico em uma de suas páginas pessoais na internet, informou a Polícia Civil nesta sexta-feira (26). O suspeito de 21 anos teve a prisão temporária decretada pela Justiça a pedido da polícia e é procurado desde terça-feira (23) por suposto envolvimento no crime. Um retrato falado foi divulgado. Para a investigação, as vítimas foram esfaqueadas e mortas durante a madrugada. O jovem estava hospedado no apartamento de Bozola, que, segundo testemunhas, é homossexual. De acordo com o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o agressor se desentendeu e brigou com o proprietário e o outro hóspede, Rezende.
O motivo ainda é investigado, mas pode estar relacionado ao tempo de permanência do suspeito no imóvel. O jovem mora em Igarapava, cidade onde conheceu Bozola. Na fuga, ele levou o carro do analista, um Honda Civic prata, que ainda não foi localizado.
Segundo Marcelo Rodrigues Alves Caleiro, delegado seccional de Franca, no interior de São Paulo, que também procura o suspeito, o hóspede fugitivo escreveu mensagens de cunho agressivo e ofensivo a homossexuais em sua página pessoal no Twitter.
No dia 14 de julho, o suspeito publicou: “Acordei com vontade de cometer um crime, o de pena mais longa!”. Além disso, postou em 26 de junho "Na duvida, soca a porrada que resolve!” e "sou muito vingativo e jogo sujo se necessário. A vida me fez assim”, em 12 de julho. No dia 3 de agosto, postou: “To com vontade de agredir alguém! Candidatos?” (3 de agosto).
Em 28 de julho, escreveu: “Ainda bem que homofobia ainda nao é crime kakaka”. No mesmo dia, também falou: “Eu nao sou gay, sou um espião! Hahaha” e “estou infiltrado no mundo gay!”.
O perfil social do suspeito no Orkut também foi analisado e mostra que ele gosta de futebol e é fã da banda de rock Metallica. “Pelos perfis sociais dele, ele tem um perfil homofóbico e homicida. Vamos investigar isso também”, disse o delegado seccional Caleiro. Policiais civis de Franca e região estão colaborando com a equipe F Sul do DHPP, na tentativa de capturar e prender o investigado.
Nesta sexta, o delegado Mauro Gomes Dias, da equipe F Sul, foi de São Paulo à região de Franca, onde o suspeito pode estar escondido.
Indagado se existe a possibilidade de o jovem se entregar, o delegado seccional de Franca afirmou que um advogado do suspeito que mora em Igarapava entrou em contato com a polícia. Ele falou que seu cliente ia se entregar, mas depois voltou atrás e afirmou que largou o caso porque o jovem se recusava a se apresentar, segundo Caleiro, que não informou o nome do defensor do suspeito.
O homem apontado como o assassino mora com a mãe em Igarapava. “A mulher foi ouvida, mas disse não saber onde o filho está. O jovem não tem passagem pela polícia, mas a mulher já respondeu por lesão corporal, sendo inocentada”, disse o seccional.
Segundo a polícia, as vítimas e o assassino tinham ido a uma pizzaria e a uma boate gay no fim de semana antes do crime em São Paulo. Câmeras de segurança gravaram os três, que estavam acompanhados de outras pessoas.
Na terça pela manhã, uma empregada de Bozola encontrou as vítimas dentro do apartamento dele, na Rua Oscar Freire, nos Jardins. De acordo com a investigação, o analista e o modelo foram achados com perfurações. Duas facas foram apreendidas pela perícia da Polícia Técnico-Científica para análise.
O assassino pode ter dopado as vítimas com remédio para dormir. A atual namorada de Rezende e sua ex haviam dito que ele afirmou pela internet e por telefone estar meio "grogue" horas antes do crime. Para tentar despistar a investigação, o agressor usou sangue para escrever nas paredes do imóvel as iniciais de uma facção criminosa que age no Rio de Janeiro, segundo a polícia.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Dignidade já! Proposta para incluir a orientação sexual à Carta Magna, e Estatuto da Diversidade Sexual foram apresentados nesta terça-feira, 23.


A proposta de emenda constitucional (PEC) para incluir a orientação sexual à Carta Magna, e Estatuto da Diversidade Sexual foram apresentados nesta terça-feira (23) ao presidente do Senado, José Sarney.
As propostas foram apresentada por membros da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT e da Comissão da Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A PEC prevê modificações na constituição com o objetivo de inserir a proibição da discriminação por orientação sexual, e para modificar a licença-maternidade para licença-natalidade.
A intenção é que a licença seja de 180 dias para o casal, ao invés de quatro meses para a mulher, e cinco dias para o homem.
Já o projeto do Estatuto foi feito por uma comissão da OAB que deverá englobar todos os projetos de lei que tratam de direitos dos homossexuais.
Formulado nos moldes de outros estatutos como o da Criança e do Adolescente, o estatuto inclui projetos de lei já consolidados como o do direito à dependência nos planos de saúde e o da união civil.
A OAB pretende, com isso, criar um marco legal de defesa de direitos de cidadãos homossexuais, criminalizar a homofobia e sugerir políticas públicas de inclusão.
Ao conduzir a cerimônia de entrega do Estatuto, o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, destacou que a proposta representa mais um marco na história da entidade dos advogados na defesa da dignidade do ser humano. "Este é um momento de muita alegria e de muita responsabilidade para todos nós; independentemente de sermos homens, mulheres, homossexuais, gays ou lésbicas, somos seres humanos e contribuintes que recolhemos nossos impostos, trabalhando de sol a sol para que o Brasil possa melhorar e, por isso mesmo, exigimos igualdade", afirmou.
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) diz que o objetivo é esclarecer à sociedade sobre as diferenças entre direitos civis e o reconhecimento religioso.
A elaboradora das propostas, Maria Berenice Dias, aposta na aprovação do projeto.“Já temos a decisão do Supremo reconhecendo a união civil entre homossexuais. Ou o legislador faz o dever de casa, ou vai perder espaço”, disse.
A PEC está prevista para ser apresentada pelo Senado, uma vez que os parlamentares acreditam que a Casa terá menos resistência ao projeto.
Da cerimônia de entrega do anteprojeto participaram também a secretária-geral adjunta do Conselho Federal da OAB, Márcia Machado Melaré; a presidente da Comissão Especial da Diversidade Sexual da entidade e coordenadora da elaboração do Estatuto, Maria Berenice Dias; a deputada federal Érika Kokay (PT-DF); a representante da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, Nadine Borges; a presidente da Comissão de Diversidade Sexual da OAB de São Paulo, Adriana Galvão, e o presidente da Associação Brasileira GLBT, Toni Reis; além de representantes de diversas entidades da sociedade civil e movimentos de defesa da diversidade sexual.
O projeto de lei do estatuto da Diversidade Sexual deverá passar pelo recolhimento de assinaturas para dar entrada no Congresso Nacional.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Policiais gays e lésbicas formam rede para lutar contra homofobia, e já conta com 50 integrantes.


Breno é gay e atua como agente penitenciário em Campinas.Breno é gay e atua como agente penitenciário em Campinas.


Policiais, agentes penitenciários, vigilantes ou outros profissionais que atuam na área de segurança pública e que assumiram publicamente a homossexualidade, resolveram unir-se para lutar contra a homofobia. Para isso, criaram a Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBT (Renosp-LGBT), que hoje conta com 50 integrantes.
São delegados, policiais civis e militares, bombeiros, guardas e agentes prisionais que passaram a não mais esconder a opção dos colegas de trabalho e a lutar contra o preconceito a gays, lésbicas, travestis e bissexuais no meio em que atuam.
Um dos integrantes, o agente penitenciário Breno Agnes Queiroz, de 26 anos, conta que o grupo foi formado durante um evento no Rio de Janeiro, em novembro de 2010, que reuniu operadores de segurança pública do país para discutir formas de lidar com a população LGBT.
O seminário era para fazer algo para a segurança pública da população, mas aproveitamos que alguns de nós éramos homossexuais para nos reunirmos e defendermos nossos interesses, afirma Breno, que tem o apoio dos colegas do presídio em que trabalha em Campinas, no interior de São Paulo.
Sempre tem gente achando que vamos nos aproveitar da situação, por ser homossexual, na hora da revista de algum detento. Eles acham que tem que ser macho para colocar autoridade. Mas nossa presidente é uma mulher e sabe liderar. Há muita homofobia no meio policial, diz.
O agente declara que “há uma homofobia institucional velada ou latente, que pode se manifestar de várias formas”. Para ele, o preconceito, porém, não é da corporação, e sim, “das pessoas” que convivem com os policiais assumidamente gays ou lésbicas.
Eu tive que trabalhar muito a conscientização dos meus colegas. Tive que mostrar que não sou nada diferente, que não há motivos de me impedir de fazer um tipo ou outro de serviço. Sabemos separar a opção sexual do trabalho, afirma.

Maicon é policial rodoviário federal em Pelotas, no Rio Grande do Sul.Maicon é policial rodoviário federal em Pelotas, no Rio Grande do Sul.


Preconceito institucional

Casado há 13 anos com um guarda de trânsito de Porto Alegre, o policial rodoviário federal Maicon Nachtigall, de 33 anos, reclama que tem que lutar diariamente contra o que chama de “preconceito institucional”. Ele acredita que é discriminado por ser homossexual.
Sou um dos policiais que mais se destaca no relacionamento com a comunidade e em trabalhos sociais na minha região e nunca consegui uma promoção por merecimento. O fato de ser gay me impede de competir e vencer com os outros da mesma forma, afirma.
Breno e Maicon concordam sobre a falta de uma política pública nacional sobre o tema, afirmando que tiveram que brigar individualmente para garantir o respeito nas corporações principalmente para integrantes da Polícia Militar, onde o militarismo impede que assumam suas opções sexuais sem ter medo de repreensão de superiores ou de homofobia.
Ainda não há uma política interestadual. O que fazemos são trabalhos isolados, em cada estado, em cada polícia. Conheço muitos gays na Polícia Federal, na Polícia Civil e na Polícia Militar aqui no estado que não assumem, por medo. Ser gay ainda é um desafio nessas corporações, afirma Maicon, que atua em Pelotas, no Rio Grande do Sul.
‘Não precisa usar placa
Policial civil há 11 anos no Mato Grosso do Sul, Joana (nome fictício) escondeu dos colegas policiais durante 5 anos o relacionamento que tinha com outra mulher, com quem morava. Tudo mudou quando uma escrivã lhe perguntou por que fazia isso.
Sofri muito com a minha história, tinha muito medo, não me expunha. Quando ia para festas da polícia, ela me largava na esquina, não entrava comigo. Descobri que não precisa fazer isso. Se estou com ela, por que esconder?, questiona Joana.
Não precisa dizer abertamente, usar placa, mas também não precisa esconder, diz ela, que atua em uma delegacia da mulher.
Joana já viveu situações de homofobia no trabalho, mas lidou com elas. Têm mulheres que vão me procurar porque foram agredidas pelo marido, dizendo que ouviram deles frases tipo: ‘Pode ir procurar aquela delegada sapatão’. Os agressores às vezes usam isso para me atingir, mas sei lidar com as situações, afirma.
Eu não posso levantar bandeiras, porque lido com a população e preciso me preservar e porque ainda há um certo receio e preconceito. Mas tomei a decisão de não esconder mais dentro da polícia para encorajar outras pessoas, acrescenta ela.

Policiais e agentes de segurança LGBT formaram a rede em 2010.Policiais e agentes de segurança LGBT formaram a rede em 2010.


Opção sexual na polícia

A Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo informou que "não há nenhum preconceito com relação a funcionários LGBT e nem presos" e que a pasta integra um comitê interestadual de defesa da diversidade sexual, da qual fazem parte servidores da secretaria e que tem por objetivo definir diretrizes de combate à homofobia.
Em nota, a Polícia Militar de São Paulo diz que "é uma Instituição legalista e comprometida com a dignidade da pessoa humana" e que "não há discriminação quanto à origem de seus integrantes quanto à raça, cor, religião, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero". A corporação diz que a postura do policial, quando em serviço, é a mesma exigida para qualquer pessoa que integre a PM.

Já a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul afirmou em nota "não possuir qualquer dispositivo para impedir ou dificultar o acesso de pessoas LGBT à seus quadros". Segundo a Polícia Civil do MS, "a filosofia institucional é de que a opção sexual é de caráter personalíssimo e só se torna impedimento se motivar crime ou irregularidade administrativa prevista em lei".
Ministério da Justiça
A assessoria de imprensa do Ministério da Justiça informou, em nota, que a Renosp-LGBT foi criada em 2010 no "I Seminário Nacional de Segurança Pública para LGBT: Pela Defesa da Dignidade Humana", promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça.
Depois do seminário, a Renosp-LGBT foi convidada para participar das discussões do Grupo de Trabalho de Combate à Homofobia. Trata-se de uma instância dentro do Ministério da Justiça, que reúne representantes de diversas áreas com o objetivo de fomentar políticas públicas de combate e prevenção à homofobia em todo o Brasil.
Ainda no âmbito dos direitos LGBT, o Ministério da Justiça elaborou, em 2010, a Cartilha de Atuação Policial na Proteção dos Direitos Humanos de Pessoas em Situação de Vulnerabilidade. De iniciativa da Secretaria Nacional de Segurança Pública do próprio ministério, o objetivo da publicação é aprimorar as políticas públicas de proteção e promoção dos direitos humanos e a redemocratização dos organismos policiais. Até o fim do ano passado, foram capacitados cerca de 170 mil policiais em vários temas dos direitos humanos, entre eles os direitos LGBT.

Raika Bitencourt - Miss Brasil Gay 2011

Aconteceu no ultimo dia 20 o tradicional concurso Miss Brasil Gay, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Essa foi a 35ª edição do concurso e trouxe 25 candidatas de diversos estados brasileiros. Este ano, o Miss Brasil Gay homenageou as DZI Croquetes, grupo símbolo da contracultura nos anos 70 que lutava contra o preconceito em plena ditadura militar.


Raika Bitencourt, candidata do Piauí, foi eleita Miss Brasil Gay 2011 na noite de sábado (20) em Juiz de Fora (MG).
O concurso, que está na sua 35ª edição, contou com representantes de 24 Estados e do Distrito Federal. A representante do Piauí venceu também as categorias traje típico e de gala. Ela recebeu a faixa de Miss Brasil Gay 2011 das mãos de Carol Zwick, vencedora da edição de 2010, e levou um prêmio de R$ 2 mil.

domingo, 21 de agosto de 2011

“Minha missão é matar gays”, diz jovem religioso preso na Espanha



Foi preso nesta quinta-feira (18), em Madri, na Espanha, um jovem ultracatólico que planejava um atentado contra manifestantes gays que pretendem fazer um beijaço na visita do Papa Bento XVI. O jovem detido se chama José Alvano Pérez Bautista, 24. Ao ser preso, Bautista declarou que a sua missão é “matar gays” que protestem contra a igreja.
“Esta é a minha luta, matar gays. Aberrações humanas, erro de Deus, criaturas abomináveis e asquerosas”, declarou o jovem ao jornal local “La Jornada”. A polícia espanhola chegou até Bautista através de mensagens deixada por ele em redes sociais.
Uma mensagem dizia que sua luta é “matar gays e qualquer aberração humana que realize protestos contra a igreja católica”. Em outra, o jovem afirma que trabalha numa “importante indústria farmacêutica” de Madrid e que tinha acessos a insumos perigosos para produzir bombas. Nas comunidades, o rapaz conclamava pessoas a se unirem a ele em sua “luta”.
José Alvano Pérez Bautista é natural do México e estudava na Espanha. A embaixada do México já foi acionada e garantiu assistência jurídica e psicológica.

domingo, 14 de agosto de 2011

Vídeo no Youtube reacende a fogueira entre a intolerância e censura televisivas, e a comunidade LGBT.




A guerra entre a intolerância e a censura televisiva e a comunidade LGBT continua - esta, simbolizada pelo tão esperado beijo gay da ficção. A comunidadade gay sai na frente, desta vez, com um vídeo que acaba de surgir no YouTube.
Batizado de "Beijo Gay na Novela", o vídeo mostra um casal de homens que está em crise justamente por causa do beijo. Com um diálogo que beira a metalinguagem, ao falar sobre classificação indicativa, horários e afins, o casal discute a questão do beijo gay na ficção da TV.
O vídeo é estrelado por Marco Antônio Cals e Rafael Puetter, com roteiro e direção deste último. Ao final, a mensagem anti-homofobia e anticensura aparece às claras, para não deixar dúvidas quanto à categoria ativista e militante do vídeo.


















































































Se liga ai gente!!!É hoje a 12ª Parada do Orgulho LGBT de Natal-RN


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Governador Geraldo Alckmin classifca Dia do orgulho Hétero de ridículo e se diz a favor da união gay



O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi o convidado do programa de Hebe Camargo, na Rede TV!, na última terça-feira, 9, e não poupou críticas à aprovação pela Câmara de Vereadores de São Paulo do projeto de lei que institui o Dia do Orgulho Heterossexual. Alckmin também disse ser favorável à união estável para casais de mesmo sexo, reconhecida desde 5 de maio pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Participando do quadro Roda de Mulheres, onde era entrevistado pelas jornalistas Sônia Racy, Cintia Benini e Belisa Ribeiro, além da primeira-dama Lu Alckmin, Geraldo disse que o Dia Hétero “é ridículo. Você faz isso para defender uma minoria que está discriminada, perseguida, correndo risco. O heterossexual não está sendo perseguido, nem discriminado, não corre risco. Não tem o menor sentido".
Alckmin continuou defendendo os LGBT e disse ainda que o STF fez certo em reconhecer a união gay. "Sou favorável a união civil de homossexuais porque são direitos civis. A sociedade moderna garante direitos civis, independentemente da cor, raça ou orientação social. Sou totalmente favorável."

fonte: MixBrasil


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Violência na Paraíba Homem de 25 anos é morto ao tentar impedir agressão a um cabeleireiro gay.


PARAÍBA - Um homem de 25 anos foi morto na madrugada desta segunda-feira (8), em Cabedelo (região metropolitana de João Pessoa), após tentar impedir que um homossexual fosse agredido.
O crime ocorreu nas imediações de um bar na praia do Jacaré. Segundo as primeiras informações colhidas pela Polícia Civil, Marx Nunes Xavier procurou intervir quando dois homens insultavam um gay que dançava com duas amigas.
“Ele pediu para não agredirem o rapaz, que era homofobia”, disse o delegado Erilberto Antônio, da 7ª Delegacia Distrital da Paraíba. Xavier foi então atingido no pescoço por um disparo de arma de fogo e não resistiu ao ferimento.
Os agressores fugiram. A Polícia Civil já ouviu testemunhas do crime, entre elas o homossexual agredido, que declarou trabalhar como cabeleireiro. Um suspeito está sendo procurado pela polícia.
O Movimento do Espírito Lilás, um dos principais grupos de defesa dos direitos LGBTs no Estado, condenou o crime. Informou ainda que o número de homicídios de cunho homofóbico na Paraíba em 2011 – 12 – já supera o total de 2010, que registrou 11 casos.
A Polícia Civil disse ainda não ter elementos para afirmar se a vítima era homossexual, mas, de acordo com o movimento, Xavier não era gay e apenas tentou impedir a agressão ao cabeleireiro

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Nota de solidariedade à família do jovem assassinado na Paraíba.

Eu, Jean Wyllys, deputado federal que defende a causa de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros (LGBT), entre outras, venho através desta prestar solidariedade à família de Marx Nunes Xavier, um jovem de 24 anos, que, ao tentar evitar que dois homens agredissem um homossexual foi assassinado na Praia do Jacaré, em Cabedelo. Estendo minhas simpatias também à família do jovem a quem Xavier tentou proteger.
Esse crime que chocou a Paraíba na manhã desta segunda-feira (8) trouxe novamente e da maneira mais trágica possível, a discussão da homofobia às manchetes dos jornais. Junto com o recente caso de um homem de 42 anos que teve mais de metade da orelha decepada ao ser confundido, ele e o filho, com um casal gay, a morte desse jovem explicita a urgência e a importância da aprovação de uma lei que criminalize a homofobia e proteja a população de crimes motivados por ódio, intolerância e preconceito.
Quando essa intolerância e preconceito passam a atingir também os nossos aliados fica mais do que nunca claro de que precisamos pensar na pauta de LGBTs como uma pauta de direitos humanos e não uma exigência descabida de uma minoria. Precisamos assegurar os direitos de todos os cidadãos e cidadãs brasileiras de ir e vir.
Não se trata apenas de punir o crime em si, mas sim de atacar as circunstâncias, os discursos homofóbicos e fundamentalistas que incitam esses assassinatos brutais. Incitar o ódio faz do incitador um cúmplice. O que fanáticos e fundamentalistas religiosos mais têm feito nos últimos anos é violar a dignidade humana de homossexuais através de seus discursos de ódio.
Os números do Grupo Gay da Bahia e da Anistia Internacional que registram que um homossexual é morto a cada dois dias (das 260 mortes contabilizadas em 2010, 46% ocorreram no Nordeste) mostram a importância de se aprovar o substitutivo que está sendo construído Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT. O texto final do substitutivo, com nome tentativo de Lei Alexandre Ivo será apensado ao PLC 122 e esperamos que seja votado em outubro. O legislativo não pode mais se omitir.
A defesa da Dignidade Humana é um princípio soberano da Constituição Federal e norte de todo ordenamento jurídico Brasileiro. O limite da liberdade de expressão de quem quer que seja é a dignidade da pessoa humana do outro. Precisamos impor limite a esses abusos e assegurar a dignidade do povo brasileiro.
Jean Wyllys – Deputado federal
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Pai - Contar ou Não

Dizem que mãe sempre sabe... Mas fala sério: o grande pânico da galera é mesmo o pai saber – principalmente quanto aos meninos. Afinal, o pai é o macho da casa, jantando ali na mesma mesa, do seu lado. Como falar com o cara que vive te perguntando das namoradinhas, que te pergunta por que você não está jogando bola, que na verdade nada disso te interessa e é o seu melhor amigo da classe que te faz suspirar apaixonado pelos cantos??
         Complicado.
         A grande questão de se abrir ou não esbarra sempre no medo de ir de encontro ao que os pais querem. Mas isso só acontece porque pais e mães têm sonhos para o futuro dos filhos e todo mundo, por medo de contrariar esses sonhos, acaba se enrustindo, ficando no armário, tremendo de medo de sair e pagar pra ver o que acontece.
         Agora, cá entre nós: No quê que isso vai te ajudar? Só vai fazer com que seus pais continuem achando que nada acontece e imaginando que você vai casar na igreja, ter filhos, etc – sem saber do auê que está a sua cabeça.
         Pelo menos seu pai, porque mãe sempre sabe...
         Contar ao pai meio que define de uma vez por todas a saída do armário. É normal escutar coisas do tipo “Minha mãe sabe, mas meu pai não pode nem imaginar!”, frase que vem acompanhada quase sempre de “ele me mata”, “me expulsa de casa”, “corta minha internet/minha grana/minha liberdade”. Não é raro o pai ser sempre o último a saber – o meu foi.
         E quer saber? Ele ficou mais revoltado de ter sido o último a saber do que pelo fato de eu ser gay.
         Sério! “Por que você não me contou antes?”, ele me disse. Mesmo assim, meu pai levou super na boa – a primeira coisa que ele perguntou era se beijar um cara com barba por fazer arranhava ou não! Depois perguntou se eu era “gay de dar ou gay de comer”, mas isso já é outra história...

         Sabe o que aconteceu depois? Meu pai simplesmente mudou seus sonhos ao meu respeito. Quando ele conheceu meu namorado, chegou no ouvido dele e pediu pra ele cuidar direitinho de mim... E diz que ainda espera que eu lhe dê um neto homem (ele tem duas netas já) – da forma que eu achar melhor, seja adotando, clonando ou de alguma outra forma que a ciência ainda não descobriu.
         Qual a conclusão desse texto? Posso resumir: “A mentira não tem nada a ver. Só atrapalha o seu meio de campo, o da sua vida e o de sua família”. Abrir o jogo pros seus pais acaba com toda essa mentira que somos obrigados a viver ‘as vezes, dentro de nossas próprias casas, e faz com que os pais conheçam realmente o filho que têm – e quanto mais cedo isso rola, mais tempo eles têm para aceitar e se adaptar ao que está no ar.
         Pelo menos o pai – porque mãe sempre sabe...


Fonte: http://mapha25.sites.uol.com.br/flash-contarounao.htm


domingo, 7 de agosto de 2011

Natal/RN: Parada Gay será no dia 14 de agosto


A mobilização da Parada Gay em Natal já está com a programação pronta: o desfile será no próximo dia 14 de agosto, começando na Avenida Roberto Freire em direção ao espaço cultural da árvore de Mirassol, onde o evento cultural terá foco no palco montado e na tenda eletrônica.

A concentração do desfile começa as 15 horas, nas imediações do supermercado Extra e deve atrair este ano mais de 100 mil pessoas. De acordo com a organizadora da 12ª Parada Gay de Natal, Érica Maia, este ano o foco da mobilização será a criminalização da homofobia e o Projeto de Lei Complementar - PLC 122.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Violência gratuita! Jovem de 23 anos diz ter sido confundido com homossexual, e foi agredido por um grupo de rapazes.


Leonardo foi confundido com homossexual e sofreu agressão.Leonardo foi confundido com homossexual e sofreu agressão.




Um jovem foi agredido por um grupo de rapazes, no fim da manhã desta quinta-feira (4), na avenida Gomes Freire, no centro do Rio. Para a polícia, ele relatou que os agressores acharam que ele fosse homossexual.
Leonardo Freitas da Silva, de 23 anos, procurou a delegacia da Mem de Sá (5ª DP) e, como estava muito machucado, foi orientado a procurar atendimento em um hospital antes de registrar a denúncia. A vítima foi levada para o Hospital Souza Aguiar, também no Centro, para fazer curativos
A polícia ainda não tem pistas dos agressores.
No último dia 19, pai e filho foram espancados no interior de São Paulo após terem sido confundidos com um casal gay.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Vereadores de São Luiz acusam pastor Silas Malafaia de homofóbico e impedem homenagem.

O pastor Silas Malafaia foi impedido de receber homenagem.


MARANHÃO - Na pauta da Câmara Municipal de São Luiz (MA) para ser votado hoje a tarde, um Decreto Legislativo, de iniciativa da vereadora Rose Sales (PCdoB), visava conceder o "Título de Cidadão de São Luiz" para o pastor Silas Malafaia. Mas, um bloco de vereadores liderados pelo PDT pediu vistas de 72h, ou seja, contestaram o decreto.
O vereador Ivaldo Rodrigues (PDT), líder do governo na Câmara, disse que era necessário analisar a projeto. Segundo ele, conceder tal homenagem "ao pastor Silas Malafaia é um total desrespeito à dignidade humana".
Rodrigues afirmou ainda que Malafaia é hoje "uma persona non grata à comunidade gay", já que utiliza um programa na televisão para fazer ataques sistemáticos à comunidade LGBT. O vereador também alegou que o projeto da vereadora carece de um parecer técnico e "não há nenhuma justificativa" para se homenagear o pastor em questão.
A respeito das intenções da vereadora Rose Sales em querer prestar uma homenagem a Silas Malafaia, Ivaldo Rodrigues acredita que ela deseja "ganhar os holofotes da mídia". No entanto, a vereadora rebateu as acusações afirmando que "é serva do senhor" e que Malafaia não é homofóbico. O vereador Chico Viana (PSDB) também se posicionou contra a medida e lembrou que recentemente a Câmara aprovou um Projeto de Lei que atua contra a discriminação por orientação sexual.
O Decreto Legislativo que prevê o Título de Cidadão ao pastor Silas Malafaia deve voltar para apreciação na semana que vem.

Homofobia na tela! Personagem gay Gilvan será assassinado nesta quinta-feira, em Insensato Coração.

Gilvan é pego de surpresa pela gangue de Vinícius.
Vinícius (Thiago Martins) já mostrou mais de uma vez ser descontrolado e violento, mas provavelmente ninguém imagina do que ele é capaz. Ele se vai tornar um assassino, e a vítima será Gilvan (Miguel Roncato), o jovem protegido de Sueli (Louise Cardoso).
Após o ataque de vândalos ao quiosque, Gilvan resolve fazer uma surpresa para a chefe, enfeitando o local com bandeirinhas, sem que ela veja, durante a noite. Justo no momento em que está distraído com o trabalho, ele não percebe a aproximação de seis tipos suspeitos.
Ao se dar conta, está cercado pela gangue: "Que vocês estão querendo aqui?".
"Te ensinar a ser homem", responde Vinícius. Os outros arruaceiros aos poucos se revelam: Marcos (Marcio Alvarez), Lucas (Cristiano Ximenes), Zé Paulo (Daniel Marques) e dois outros sujeitos mal-encarados. Todos começam a empurrar e bater em Gilvan, que tenta se defender como pode.
Mas Vinícius consegue dominá-lo com uma gravata e jogá-lo dentro do quiosque. Desesperado, Gilvan crava as unhas no braço de Vinícius, deixando arranhões profundos. O mau-caráter se irrita e agride ainda mais o garoto. Os outros se assustam e fogem correndo. Logo depois, os gritos de Gilvan silenciam. Vinícius sai do quiosque com uma expressão dura, mudo. E simplesmente vai embora, sem olhar para trás.
Essa cena vai ao ar nesta quinta-feira, 04/08.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

JEAN WYLLYS - Chegará o dia em que não haverá mais "casamento homossexual", porque o preconceito, razão da oposição semântica, terá sido superado


Como deputado federal pelo Estado do Rio de Janeiro, mas também como cidadão
homossexual e ativista de direitos humanos, estou propondo ao Congresso
Nacional a aprovação de uma proposta de emenda constitucional (PEC) para
garantir o direito ao casamento civil a todas as pessoas, sejam elas gays,
lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais ou heterossexuais.
Quer dizer, os mesmos direitos com os mesmos nomes, porque a nossa
Constituição Federal diz que todas as pessoas são iguais perante a lei e não
devem sofrer discriminação (arts. 3º e 5º).
Esses princípios, além de fazerem parte do nosso texto constitucional, são
lei para todos os países que assinaram a Declaração Universal dos Direitos
Humanos, estabelecida nos artigos 1º e 7º.
O princípio da igualdade e o direito a não sofrer discriminação são
reconhecidos também na Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem
(art. 2º), no Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (arts. 2º
e 26), na Convenção Americana sobre Direitos Humanos (art. 1º) e no Pacto
Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (art. 2º),
entre outros instrumentos de direito internacional.
Isso deveria bastar para que a discussão sobre o casamento igualitário
terminasse aqui, mas, como disse George Orwell em "A Revolução dos Bichos",
"Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros".
Na vida real, é isso mesmo que acontece com as pessoas.
A história registra muitos exemplos de debates sociais semelhantes. "Mulher
votando? Mulher, quem sabe, Chefe da Nação?", perguntava-se Drummond na
década de 1920, em poesia dedicada a Mietta Santiago. A primeira pergunta do
poeta foi respondida com a promulgação do Código Eleitoral de 1932, que deu
às mulheres o voto.
A segunda demoraria quase cem anos: a eleição, em 2010, da primeira mulher
presidenta da República. Estamos falando de uma forma de discriminação do
mesmo tipo que a exclusão das mulheres do direito ao voto, a proibição do
casamento inter-racial, a segregação de brancos e negros e a perseguição
contra os judeus.
Da mesma maneira que hoje não há mais "voto feminino" nem o "casamento
inter-racial", chegará o dia em que não haverá mais "casamento homossexual",
porque a distinção resultará tão irrelevante como resultam hoje as
anteriores e o preconceito que explicava a oposição semântica terá sido
superado.
De fato, nos países em que o casamento homossexual chegou mais cedo, a
lembrança das épocas em que era proibido resulta cada dia mais estranha e
incompreensível para as novas gerações. A lei também serve para educar.
Acredito que a minha PEC seja a resposta mais adequada do Poder Legislativo
à sentença do nosso Supremo Tribunal Federal, que recentemente decidiu que
os casais formados por pessoas do mesmo sexo devem ter reconhecidos todos os
direitos que a Constituição Federal garante às uniões estáveis.
Sabemos que um desses direitos, conforme o art. 226, parágrafo 2º, é o
casamento civil. O Legislativo não pode continuar se omitindo!
É a vez do Brasil!****
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*JEAN WYLLYS*, mestre em letras e linguística, professor universitário,
jornalista e escritor, é deputado federal pelo PSOL-RJ e coordena a Frente
Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT, junto com a senadora Marta Suplicy
(PT-SP).

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Menos hipocrisia, mais felicidade! Primeiro senador gay casado é empossado.

Osvaldo López toma posse como senador na Argentina (27/07).


ARGENTINA - O advogado argentino Osvaldo López, de 39 anos, empossado no cargo de senador
na semana passada, é o primeiro parlamentar da Argentina assumidamente gay e casado com uma pessoa do mesmo sexo. Seu casamento se tornou possível após a legalização, há um ano, de uniões entre pessoas do mesmo sexo no país.
Em seguida à posse, López disse à imprensa local que espera que "os políticos tenham coragem de assumir sua homossexualidade". À BBC Brasil, ele acrescentou que "o mundo seria menos hipócrita e mais feliz" se todos assumissem sua "homossexualidade e identidade".
Viveríamos em uma sociedade mais feliz e pacífica. Quanto mais livres pudermos ser, mais honesta será a construção da identidade coletiva e mais leis teremos vinculadas a essa realidade, opinou.
López era deputado na província de Terra do Fogo, no extremo sul da Argentina, e suplente do senador José Carlos Martínez, que morreu em junho num acidente de trânsito. Ele vai completar os dois anos e meio do mandato restante de Martínez.
López, do partido Novo Encontro (que diz apoiar o governo, mas em "algumas questões"), contou que morava com seu companheiro Javier desde 2005 e que se casaram assim que foi aprovada a lei nacional que autorizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Até meados de julho, segundo a Federação Argentina de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (FALGBT), foram realizadas no país quase 3 mil uniões homossexuais.
No dia seguinte à sua posse no Senado, López se reuniu com representantes de diferentes ONGs que defendem a ampliação dos direitos dos casais homossexuais. Está em vigor no país, por exemplo, uma lei que define como delito a discriminação racial, e querem que seja incluída no texto a questão de gênero e liberdade sexual, afirmou.
Outra demanda das organizações é permitir a mudança dos nomes no documento de identidade, a partir da nova orientação sexual.
Para López, estar no Senado será a oportunidade de "ser parte dos avanços pela igualdade dos direitos civis". Ele acrescenta que a "vida intima não impede que se possa trabalhar pelos direitos da classe trabalhadora em geral".
O senador, nascido na província de Santa Fé, no centro do país, disse que quer ser uma voz no Senado em defesa de "políticas públicas" que gerem também "mais justiça social" no país. Como ex-advogado sindical, disse que quer apoiar também os trabalhadores argentinos que na crise de 2001 passaram a recuperar fábricas que tinham quebrado.
O presidente da Comunidade Homossexual Argentina (CHA), César Cigliutti, afirmou que a posse de López é "uma boa notícia" porque representa "um grande avanço" no combate à discriminação.
É muito bom que isso ocorra em âmbitos fechados, como a política. Na hora da identidade, é muito importante dizer quem você é, com nome e sobrenome, e lutar e dizer com orgulho a questão de gênero, disse Cigliutti.