quarta-feira, 30 de novembro de 2011
TRANSFOBIA MATA, E O SILENCIO TAMBÉM!!!!!
O BLOG INVERSO HOMO VEM À PÚBLICO TRAZER O GRITO DE SOCORRO DE !
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Irmãs transexuais argentinas abrem churrascaria contra o preconceito.
Carla diz que resolveu abrir o restaurante para gerar o
próprio trabalho e ajudar outros transexuais.
BUENOS AIRES - O restaurante das irmãs Carla e Mar Morales, no bairro de Barracas, em Buenos Aires, seria apenas mais um na capital argentina a servir a parrilla, a versão local do churrasco, a não ser por um detalhe incomum: as proprietárias são transexuais e pretendem formar uma equipe formada majoritariamente por transexuais, como forma de ajudá-los contra o preconceito.
Carla, de 31 anos, e Mar, de 26, contaram à BBC Brasil que sentiam dificuldade para encontrar emprego. Além de gerar o próprio trabalho, elas resolveram dar oportunidades para outros transexuais
Nós temos aparência feminina, mas quando mostrávamos o documento com nomes de homens, desistiam de nos contratar, disse Carla.
As duas nasceram na província argentina de Salta, no norte do país, e mudaram-se há poucos anos para Buenos Aires, onde abriram há dois meses o restaurante "Transeúntes".
hurrascaria é gerenciada pelas irmãs e possui dois funcionários, como contou Carla, um “transexual masculino e uma heterossexual, que é a cozinheira”.
Educação
Carla estuda desenho de moda na Universidade de Buenos Aires (UBA) e Mar é atriz de teatro.
Acho que a educação é muito importante. Mas eu tenho curso de
bolos e doces e não conseguia emprego por preconceito. Fiquei muito
tempo parada. Um dia quando um rapaz ‘trans’ me pediu ajuda para
conseguir emprego surgiu então a ideia do restaurante, disse.
.
Carla entrou
com ação na Justiça para mudar seu nome nos documentos de identidade.
Ela afirmou esperar que o restaurante cresça, que possa contratar mais gente, e que seu “sonho” é que um dia “vários lugares no mundo” tenham um restaurante como o delas.
Mas nosso objetivo não é formar uma ilha para os transgêneros (transexuais), e sim, o contrário: que o restaurante seja uma forma de inclusão dos transexuais, disse.
Carla contou que o restaurante tem um público eclético, pessoas de diferentes sexos que trabalham nos escritórios do bairro de Barracas, no sul da cidade de Buenos Aires.
Atendemos nas mesas do salão principal cerca de vinte pessoas por dia. Mas temos um pátio para os que nos contratam para eventos sociais, disse. Ela afirmou que jamais percebeu preconceito dos clientes ou dos vizinhos desde que abriu o restaurante. Temos casa cheia quase todos os dias, de segunda à sexta, disse.
Identidade
Carla entrou com ação na Justiça argentina para mudar seu nome nos documentos. Ela disse que prefere não revelar seu nome de batismo, que aparece na certidão de nascimento e no documento de identidade.
Ah, não, eu sou Carla Morales. E tenho esperanças de que a lei de identidade de gênero saia antes que a decisão sobre a minha ação na Justiça, afirmou.
Recentemente, deputados argentinos apresentaram projeto de lei para estabelecer a identidade de gênero, já debatido e aprovado nas comissões da Câmara.
Assessores do deputado Miguel Angel Barrios, do Partido Socialista (PS), explicaram que antes de ser lei, o projeto final ainda deverá ser aprovado no plenário da casa, depois enviado para o Senado e ser sancionado pela presidente Cristina Kirchner.
No Uruguai, a chamada lei de ‘identidade de gênero’, que permite a mudança nos documentos, foi aprovada durante o governo do ex-presidente Tabaré Vázquez, em 2009.
Fonte: BBC Brasil
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Casais homossexuais têm renda maior que casais heterossexuais, segundo o IBGE .
Segundo dados preliminares do Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística), casais homossexuais têm, proporcionalmente,
uma renda média mensal maior que os casais heterossexuais.
Os dados foram divulgados pelo portal G1 e mostram que, "do total de lares espalhados pelo Brasil, mais de 65% são chefiados por heterossexuais (quase 37,5 milhões de casais). As pessoas do mesmo sexo comandam 0,1% dos domicílios brasileiros - cerca de 60 mil.
A comparação entre os rendimentos mensais dos dois tipos de famílias revela que quanto mais elevada a faixa salarial, maior o número declarado de casais do mesmo sexo e menor a presença das famílias comandadas por heterossexuais.
Somente 3,4% dos casais de sexos diferentes declararam ter renda entre 5 e 10 salários mínimos. Dos mais de 60 mil casais homoafetivos, 9,5% possuem o mesmo rendimento mensal de até R$ 5.100 (o valor do mínimo considerado pela pesquisa é de R$ 510, vigente em 2010).
No caso dos domicílios com renda mensal entre 10 e 20 salários mínimos, o percentual de casais gays (3,7%) nessa faixa de rendimento chega a ser o triplo do registrado para os lares comandados por pessoas de sexos diferentes.
As duas faixas de renda nas quais, percentualmente, há mais casais heterossexuais do que homoafetivos são justamente as menores, que vão de meio a um salário mínimo mensal.
Nove por cento dos domicílios comandados por parceiros de sexos diferentes têm renda mensal média de apenas metade do salário mínimo, segundo o IBGE. Já o percentual de lares homossexuais na mesma faixa é de apenas 3%.
A maior parcela (21%) dos 37,5 milhões de casais do mesmo sexo ganha até um salário mínimo. Na mesma faixa de renda, há somente 15% de casais homossexuais. Entre os mais de 60 mil lares homoafetivos, 25% têm renda entre um e dois salários mínimos. Essa foi a primeira edição do recenseamento a contabilizar os lares comandados por pessoas do mesmo sexo."
Os dados foram divulgados pelo portal G1 e mostram que, "do total de lares espalhados pelo Brasil, mais de 65% são chefiados por heterossexuais (quase 37,5 milhões de casais). As pessoas do mesmo sexo comandam 0,1% dos domicílios brasileiros - cerca de 60 mil.
A comparação entre os rendimentos mensais dos dois tipos de famílias revela que quanto mais elevada a faixa salarial, maior o número declarado de casais do mesmo sexo e menor a presença das famílias comandadas por heterossexuais.
Somente 3,4% dos casais de sexos diferentes declararam ter renda entre 5 e 10 salários mínimos. Dos mais de 60 mil casais homoafetivos, 9,5% possuem o mesmo rendimento mensal de até R$ 5.100 (o valor do mínimo considerado pela pesquisa é de R$ 510, vigente em 2010).
No caso dos domicílios com renda mensal entre 10 e 20 salários mínimos, o percentual de casais gays (3,7%) nessa faixa de rendimento chega a ser o triplo do registrado para os lares comandados por pessoas de sexos diferentes.
As duas faixas de renda nas quais, percentualmente, há mais casais heterossexuais do que homoafetivos são justamente as menores, que vão de meio a um salário mínimo mensal.
Nove por cento dos domicílios comandados por parceiros de sexos diferentes têm renda mensal média de apenas metade do salário mínimo, segundo o IBGE. Já o percentual de lares homossexuais na mesma faixa é de apenas 3%.
A maior parcela (21%) dos 37,5 milhões de casais do mesmo sexo ganha até um salário mínimo. Na mesma faixa de renda, há somente 15% de casais homossexuais. Entre os mais de 60 mil lares homoafetivos, 25% têm renda entre um e dois salários mínimos. Essa foi a primeira edição do recenseamento a contabilizar os lares comandados por pessoas do mesmo sexo."
terça-feira, 15 de novembro de 2011
A nova Miss Gay Campina Grande!
Aconteceu na noite de ontem 14 de novembro de 2011, no Teatro Municipal da cidade de Campina Grande, mais uma edição do MISS GAY CAMPINA GRANDE.
Uma noite de muito glamur e brilho, que teve como cume a coroação da mais nova representante de Campina Grande no Miss Paraíba Gay na cidade de João Pessoa.
A grande vencedora foi a candidata Gilmaria Ferraz que desfilou uma belissíma produção feita pelos estilistas da cidade de Cuité, João Ludovico e Hállison Gomes.
Uma noite de muito glamur e brilho, que teve como cume a coroação da mais nova representante de Campina Grande no Miss Paraíba Gay na cidade de João Pessoa.
A grande vencedora foi a candidata Gilmaria Ferraz que desfilou uma belissíma produção feita pelos estilistas da cidade de Cuité, João Ludovico e Hállison Gomes.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Parada gay reúne milhares em João Pessoa
Milhares de pessoas se reuniram ontem na 10ª Parada da Diversidade Sexual, em João Pessoa, pelos direitos da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) e contra a homofobia. De acordo os líderes do movimento, a Paraíba já registrou 19 crimes contra homossexuais este ano, sendo considerado o Estado mais homofóbico do país, segundo levantamento da Associação Brasileira LGBT.
A parada da diversidade sexual tem como organizadores o Fórum LGBT da Paraíba, Movimento do Espírito Lilás (MEL), Grupo de Mulheres Lésbicas e Bissexuais Maria Quitéria, Associação de Travesti e Transexuais da Paraíba (Astrapa) e Comissão da Diversidade e de Direito Homoafetivo da OAB-PB. O evento contou ainda com o apoio da Prefeitura de João Pessoa.
As estimativas da Polícia Militar era que aproximadamente oito mil pessoas participassem da caminhada que começou na Praia do Cabo Branco até o Busto de Tamandaré, em Tambaú, onde foi montado um palco para as apresentações das cantoras Diana Miranda e Val Donato, as bandas Osorno e Brasilis, além dos shows de DJ’s, drag queens e transformistas. Durante o vento, cinco trios elétricos acompanharam o público, composto de pessoas de várias idades, desde crianças acompanhadas pelos os pais até idosos.
“A Parada tem objetivo de mostrar à sociedade que a comunidade LGBT tem força, além de dialogar sobre os assuntos relacionados ao tema, como a homofobia”, disse o vice-presidente do Mel, Renan Palmeira. Ele apontou, algumas conquistas alcançadas pela comunidade este ano como a união civil homoafetiva e criação da Delegacia Contra Crimes Homofóbicos na Paraíba.
Porém, os líderes do movimento destacam que ainda há muito preconceito por parte da sociedade. “Ainda temos muitas lutas como a aprovação da PLC 122 pela criminalização da homofobia, além do preconceito no mercado de trabalho, principalmente com as travestis”, afirmou Renan.
Para a coordenadora da Astrapa, Geo Laverna, uma das maiores dificuldades para a aprovação dos direitos LGBT é a religião “A bancada religiosa no Governo ainda é uma barreira para o movimento”, disse. Ela enfatizou que a Parada da Diversidade Sexual é um momento também de comemorar tudo o que já foi conquistado pela comunidade LGBT.
O prefeito Luciano Agra também esteve presente no evento e afirmou que, acima de tudo, a Prefeitura de João Pessoa, defende os direitos humanos. “Somos contra a homofobia e a discriminação em qualquer circunstância. Por isso executamos políticas públicas voltadas para o resgate dos direitos das minorias”, disse.
sábado, 5 de novembro de 2011
Governo elabora protocolo para combater homofobia
A partir do próximo ano, as secretárias estaduais de Segurança Pública vão construir políticas públicas de enfrentamento à violência contra homossexuais. As ações fazem parte de um protocolo de intenções que está sendo elaborado pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH) e pelo Ministério da Justiça (MJ).
O protocolo, que deve ser assinado no próximo mês, será apresentado durante a Conferência Nacional LGBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais), em dezembro. De acordo com a secretária nacional de Promoção dos Direitos Humanos da SDH, Nadine Borges, entre as ações estão o monitoramento das políticas contra a discriminação e a criação de redes de proteção para implementar centros de referência.
"Tivemos muitos avanços em 2011, como a decisão do STF [Supremo Tribunal Federal] que reconheceu a união entre pessoas do mesmo sexo como unidade familiar e a criação do Conselho Nacional LGBT. Ao mesmo tempo em que avançamos, vemos um aumento de crimes motivados por homofobia”, destacou Nadine.
Segundo a secretária, dados do Disque Direitos Humanos, o Disque 100, mostram um grande volume de denúncias de violações de direitos de homossexuais. O módulo LGBT do Disque 100 foi inaugurado em janeiro deste ano. Até o dia 30 de setembro, a central recebeu 856 denúncias de violação de direitos da população LGBT, como violência física, discriminação e abuso sexual.
“O principal é a violência psicológica. O percentual atinge 44% das denúncias. Devido ao aumento desses casos de violência resolvemos pensar na constituição desse protocolo”, explicou a secretária.
A expectativa, disse Nadine, é que o protocolo de intenções estimule a cultura de combate à discriminação em função da orientação sexual no Brasil.
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